Resumo O objetivo do estudo foi verificar a eficiência e a ovulação após a administração de diferentes indutores para a sincronização da ovulação em vacas de corte. Cento e oito vacas não-lactantes foram distribuídas em grupo controle (GC; não tratadas; n=28); grupo benzoato de estradiol (BE) (GBE; n=28); grupo 17 beta-estradiol (17ßE) (G17ßE; n=28) e grupo deslorelina (DES) (GDES; n=24). No dia menos 11 (D-11) do protocolo, o GC recebeu cloprostenol e exame ultrassonográfico (US); ao D0, dispositivo de progesterona (P4) foi inserido mais BE; ao D7, cloprostenol foi aplicado; ao D9, a P4 foi removida e cloprostenol mais 400 UI de gonadotrofina coriônica equina (eCG) foi injetada. O GBE foi submetido a tratamento idêntico ao do GC, exceto ao D10, quando as vacas receberam BE. o G17ßE foi submetido ao mesmo protocolo usado no CG exceto pela administração de 17ßE ao D10. E, o GDES foi submetido ao mesmo tratamento que o CG, exceto ao D10, quando o grupo recebeu o acetato de DES. Doze horas após a administração de BE, 17ßE e DES, US ovarianos foram realizados a cada 6 horas. O diâmetro do folículo pré-ovulatório (FPO) medido antes da ovulação foi de 19,5; 14,7; 18,7 e 19,8 mm respectivamente para GC, GBE, G17ßE e GDES; e o intervalo de tempo entre a aplicação do indutor e ovulação foi 20,2; 18,9; 21;0 e 22,5 horas respectivamente. Em conclusão, todos os indutores da ovulação foram eficientes em promover a ovulação; os indutores acarretaram ovulação entre 18,9 e 22,5 horas; o BE promoveu a ovulação em menor espaço de tempo (P<0,05); 17ßE e DES demonstraram maior variação em aplicação/tempo de ovulação entre os grupos.