“…A relação entre ansiedade e desempenho tem sido alvo de investigação nas mais diversas áreas de estudo e de intervenção em atividades humanas sendo avaliadas com provas e testes, como no esporte (Mottaghi, Atarodi, & Rohani, 2013;Silva, & Sponda, 2009;Sonoo, Limana, Gomes, Damasceno, & Silva, 2010), em processo seletivo para empregos (Hausknecht, Day, & Thomas, 2004;McCarthy, & Goffin, 2005;Ryan, Ployhart, Greguras, & Schmit, 1998), em situações acadêmicas (Hettiarachchi, Fonseka, Gunasekara, Jayasinghe, & Maduranga, 2014;Rodrigues, & Pelisoli, 2008, Zhang & Henderson, 2014 e em habilidades musicais (Brugués, 2011;Studer, Danuser, Wild, Hildebrandt, & Gomez, 2014). Verifica-se também, na bibliografia da área da Psicologia, o desenvolvimento de testes específicos para a avaliação da ansiedade em situação de provas e testes (García-Fernández, Inglés, Marzo, & Martínez-Monteagudo, 2014;Proost, Derous, Schreurs, Hagtvet, & Witte, 2008) e de testes que avaliam a relação entre ansiedade e comportamento problemáticos no trânsito, como comportamentos agressivos e hostis exagerados, e desempenho deficitário em motoristas com PTSD (Clapp et al, 2014). No entanto, poucos estudos investigaram a relação entre ansiedade e o desempenho no dirigir (uma exceção é o estudo de Dula, Adams, Miesner, & Leonard, 2010) e entre ansiedade e o desempenho nos testes para a obtenção da CNH (exceções são os estudos de Fairclough, Tattersall, & Houston, 2006;Raad et al, 2008;Taylor, Deane, & Podd, 2007).…”