2019
DOI: 10.20396/proa.v9i1.17281
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Quando devoção e carnaval se encontram

Abstract: A partir de experiências etnográficas com enredos de escolas de samba do Rio de Janeiro que contêm referências religiosas, este artigo tem por objetivo apontar possibilidades de articulação entre festa, arte, cultura e religião. Toma-se por base o acompanhamento dos desfiles da Renascer de Jacarepaguá, em 2016, em homenagem aos Ibeijis, santos e orixás gêmeos, e da Estação Primeira de Mangueira, em 2017, com um enredo que tratava das relações entre santos e devotos. As etnografias foram realizadas de forma col… Show more

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“…As religiões afro-brasileiras estão presentes há tempos nos enredos das escolas de samba Bártolo, 2019;Fabato, 2015), tendo a própria Grande Rio já contado a história da umbanda no enredo "Os santos que a África não viu", em seu desfile de 1994, onde a entidade Zé Pelintra aparecia representada na Comissão de Frente. 5 Exu, por sua vez, aparecia também em outra Comissão de Frente, no desfile de 2016 da Acadêmicos do Salgueiro, com o enredo 5 O desfile anterior da Grande Rio, em 2020, também já levantava no carnaval a temática da discriminação e racismo religioso, tendo a história do babalorixá de Duque de Caxias, Joãozinho da Goméia, como tema do enredo "Tata Londirá: o canto do caboclo no quilombo de Caxias".…”
Section: Abrindo O Cortejounclassified
“…As religiões afro-brasileiras estão presentes há tempos nos enredos das escolas de samba Bártolo, 2019;Fabato, 2015), tendo a própria Grande Rio já contado a história da umbanda no enredo "Os santos que a África não viu", em seu desfile de 1994, onde a entidade Zé Pelintra aparecia representada na Comissão de Frente. 5 Exu, por sua vez, aparecia também em outra Comissão de Frente, no desfile de 2016 da Acadêmicos do Salgueiro, com o enredo 5 O desfile anterior da Grande Rio, em 2020, também já levantava no carnaval a temática da discriminação e racismo religioso, tendo a história do babalorixá de Duque de Caxias, Joãozinho da Goméia, como tema do enredo "Tata Londirá: o canto do caboclo no quilombo de Caxias".…”
Section: Abrindo O Cortejounclassified
“…Governmental changes at the turn of the twentieth century enforced the description of 'customs' of urban, black populations as typical of Brazilian national culture (Fry 1982;Montes 1998;Oliven 1984;Sansi 2007;Vianna 1999). As a result, carnaval parades and samba-enredo are commonly represented as defining cultural practices of Brazil (Cavalcanti 2015;Damatta 1991;Pravaz 2008;Sheriff 1999;Menezes and Bártolo 2019). Such representations were and are characterized by racial politics and class struggles.…”
Section: Carnaval Religion and The Nation-statementioning
confidence: 99%
“…Several of the parades of these samba schools have been researched by a team of anthropologists from the Federal University of Rio de Janeiro based in the Museu Nacional and their recent work gives us great insight in the dynamics we explore in this chapter. In their deep analysis of the parades of Mangueira and Renascer de Jacarepaguá, Menezes and Bártolo (2019) defend the carnaval as a privileged ethnographic place to understand the disputes over religion and national culture. For the anthropologists, the carnaval parades in Rio de Janeiro provide a dual classification in which religious practices can be transformed into cultural manifestations to dispute what is the true nationalism.…”
Section: Afro-brazilian Paradesmentioning
confidence: 99%
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