“…Mais tarde, apareceu o primeiro corpus electrónico, o corpus Brown, a partir do qual se extraíram as normas de frequência mais utilizadas em língua inglesa: as normas de Kučera e Francis (1967). Contudo, apesar da sua popularidade, a validade destas normas tem sido questionada (ex., Balota, Cortese, Sergent-Marshall, Spieler, & Yap, 2004;Brysbaert & Cortese, 2011;Brysbaert & New, 2009 (Lund & Burgess, 1996); e, mais recentemente, o Google Ngram Viewer (Michel et al, 2011) Cattell (1886), se tem demonstrado de forma sistemática que as palavras mais frequentes são reconhecidas (ex., Forster & Chambers, 1973;Murray & Forster, 2004), nomeadas (ex., Balota & Chumbley, 1985;Dahan, Magnuson, & Tanenhaus, 2001) e/ou classifi cadas (ex., Forster & Hector, 2002;Forster & Shen, 1996) de forma mais rápida e precisa do que palavras de baixa frequência. Além disso, estudos recentes (ex., Brysbaert & Cortese, 2011;Brysbaert & New, 2009;Thompson & Desroches, 2009;Zevin & Seidenberg, 2002), têm também comprovado que a frequência de uso das palavras é a variável mais potente na explicação do desempenho linguístico dos sujeitos, capturando mais de 40% da variância dos resultados.…”