2016
DOI: 10.22456/1982-6524.64124
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Redes De Relações Indígenas No Brasil Central: Um Programa De Pesquisa

Abstract: UFT ODILON MORAIS PALAVRAS-CHAVE: redes de relações; etnologia jê; Brasil Central. ABSTRACT: This article presents some initial reflections of an ongoing research on the networks of social relations (economic, identity, ceremonial, visual, political)

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1
1
1
1

Citation Types

0
0
0
5

Year Published

2018
2018
2020
2020

Publication Types

Select...
4
1

Relationship

2
3

Authors

Journals

citations
Cited by 5 publications
(5 citation statements)
references
References 2 publications
0
0
0
5
Order By: Relevance
“…Mais recentemente, mostrou-se que o Alto Xingu foi formado a partir de uma matriz inicial Aruak, seguida dos povos Karib e de conexões com grupos periféricos chegados posteriormente, como os Tupi e Gê (Heckenberger, 2005), mas que o sistema também esteve aberto a relações -sobretudo conflitivas, mas não só -com grupos mais distantes ou periféricos, como, por exemplo, os Ikpeng (Menget, 2001). Estudos recentes também sugerem a existência de "redes de relações sociais, econômicas, identitárias, cerimoniais, visuais e políticas" no Brasil central, formadas, majoritariamente, por povos de língua Macro-Jê (Demarchi;, e sepultando de uma vez as tradicionais teses do fechamento centrípeto dos grupos Jê (Coelho de Souza, 2002), que produziriam suas socialidades por meio da proliferação de diferenças internas, ou seja, sem nenhuma dependência do mundo exterior.…”
Section: Das áReas Culturais àS Redes De Relaçõesunclassified
“…Mais recentemente, mostrou-se que o Alto Xingu foi formado a partir de uma matriz inicial Aruak, seguida dos povos Karib e de conexões com grupos periféricos chegados posteriormente, como os Tupi e Gê (Heckenberger, 2005), mas que o sistema também esteve aberto a relações -sobretudo conflitivas, mas não só -com grupos mais distantes ou periféricos, como, por exemplo, os Ikpeng (Menget, 2001). Estudos recentes também sugerem a existência de "redes de relações sociais, econômicas, identitárias, cerimoniais, visuais e políticas" no Brasil central, formadas, majoritariamente, por povos de língua Macro-Jê (Demarchi;, e sepultando de uma vez as tradicionais teses do fechamento centrípeto dos grupos Jê (Coelho de Souza, 2002), que produziriam suas socialidades por meio da proliferação de diferenças internas, ou seja, sem nenhuma dependência do mundo exterior.…”
Section: Das áReas Culturais àS Redes De Relaçõesunclassified
“…Interpelados pela qualidade dos trabalhos apresentados nesse simpósio publicamos, na Revista Espaço Ameríndio, um artigo denominado "Redes de relações indígenas no Brasil Central: um programa de pesquisa" Morais, 2016). Nesse ensaio apresentamos os resultados iniciais da proposta de revisitar os Jê, atentos às variadas redes de relações tecidas por esses povos e objetivando:…”
Section: Escrevemosunclassified
“…fusão de povos, intercâmbios de bens especializados (BARBOSA, 2005:59). Vale lembrar que essa ideia de rede, em parte deriva das propostas de Melatti para uma revisão das áreas etnográficas da América do Sul (MELLATI, 2011) e que inspiram também estudo de rede entre os povos do Brasil Central (DEMARCHI e MORAIS, 2016).…”
Section: Lígia Raquel Rodrigues Soares E Odair Giraldinunclassified