“…Todavia, analistas do comportamento também se dividem a respeito da pertinência do emprego do modelo animal nas práticas de ensino de análise experimental do comportamento (Cirino, Miranda, Gonçalves, Miranda, Vieira & Nascimento, 2010;Lopes, Miranda, Nascimento & Cirino, 2008), que apontam como um importante argumento o baixo investimento em estudo de comportamento humano comparado a onerosa manutenção de biotérios para comportamentos animais demasiado simples. Contudo, como permite considerar a partir do próprio modelo teórico analítico comportamental, a não utilização do modelo animal não será garantida ou mesmo extinta tão somente pelo recrudescimento das medidas que cerceiam o estudo com os animais, uma vez que elas podem produzir muitos contracontroles que vão desde a variação dos protocolos experimentais para serem aceitos pelos comitês (como uso de água açucarada, achocolatado, uso de dietas com maior taxa de sódio) ou até mesmo estudos clandestinos.…”