Discutir sobre a identidade profissional, principalmente a identidade do/a professor/a, é bastante desafiador, por demandar uma revisão dos significados sociais dessa profissão (Pimenta, 2012), que é uma das mais citadas quando se discute certas dimensões da relações histórico-sociais, como qualidade de vida, promoção da criticidade, mudança da realidade etc. Segundo Maior (2009), os discursos e representações desses/as profissionais, ao longo do tempo, são (re) construídos a partir dos lugares e posições que esses/as assumem no contexto de sua prática pedagógica, nos discursos da mídia sobre a profissão, no campo das legislações, nas crenças que constituem nossas relações cotidianas, dentre outras dimensões que compõem as relações dialógicas humanas (Bakhtin, 2014). Todos os itens citados acima estão imbricados e formam uma estrutura relativamente estável que se atualiza em situações interacionais específicas e constitue um sentido localizado (Maior, 2013), sempre em diálogo com acontecimentos superestruturais. O movimento de criticidade que podemos promover, como docentes, demanda uma reflexão e tomada de posições sobre as instâncias discursivas que assumimos ao planejarmos nossas aulas, desenvolvermos nossos trabalhos educacionais, enfim, quando colocamos em prática nosso agir professoral (Leurquin e Peixoto, 2017). O posicionamento que assumimos se ambiente virtual de aprendizagem. Esses aspectos são construídos e reconstruídos a partir desse contexto instável da contemporaneidade. Palavras-chave: educação a distância; identidade docente; interações ético-discursivas em consígnias.