Region, Industry, and Intergenerational Status Transmission in Urban Brazil

Abstract

This article presents a cautious analysis about regional and industrial variations in the process of status transmission in Brazil. It draws upon a disparate literature spanning that on the organizational structures of industries, the socioeconomic patterns of development, and modernization theory to derive testable hypotheses. The hypothesis tests are based on the estimation of Two-Level Hierarchical Linear Models (HLM). The dependent variable is the socioeconomic status of one's occupation. The first level independent variables represent individual characteristics (sex, age, schooling, and the father's socioeconomic status of occupation). The second level independent variables represent economic sectors' characteristics (based on regional and industrial segmentations). The data for the hypothesis tests come from the Brazilian National Household Sample Surveys (PNADs) from 1973, 1982, 1988, and 1996. The main hypothesis tests are related to the "slope as outcome" model. It is tested whether the second level variables (related to the regional/industrial segmentation) have any impact on the effect of the father's socioeconomic status on the socioeconomic status of his sons/daughters. In other words, it is assessed whether economic segmentation variables mediate the intergenerational status transmission in Brazil. The final results show that neither regional and industrial segmentations nor economic development levels seem to have much a role as mediators of the process of intergenerational transmission of occupational status in Brazil. This brings to the conclusion that the process of intergenerational status transmission in Brazil is very stable in both cross-sectional and temporal ways.

Estrutura social e transmissão intergeracional de status: uma análise hierárquica

“…Bills e Haller (1984) não encontraram nenhum padrão significativo do PIB no efeito do status do pai. Neves et al (2007) também não observaram nenhum padrão sistemático do nível do crescimento econômico (PIB per capita), o que levou os autores a concluírem que não há decrés-cimo, ao longo do tempo, dos padrões de transmissão de status. Um motivo para que nossos resultados em relação ao impacto do desenvolvimento econômico sobre a transmissão de status tenham se dado em outro sentido pode estar na inclusão do nível do crescimento econômico e da sua taxa de variação por coortes.…”

“…Neves et al (2007) analisaram o processo de transmissão intergeracional de status, segundo setores econômicos e áreas geográficas no Brasil. os resultados apontam que o desenvolvimento econômico afeta igualmente o processo de realização de status, sendo que as regiões e setores econômicos não apresentaram diferenças significativas quanto a este processo.…”

“…Contudo, há um padrão relativamente estável de reprodução social entre regiões e ao longo do tempo. especialmente em relação ao teste da teoria das fronteiras em desenvolvimento, os autores ressaltam que não incluíram o setor agrícola na análise, fato que deixa de considerar o peso da estrutura agrária das regiões de fronteira, o que constitui um dos principais motivos das altas taxas de desigualdade e impermeabilidade destas regiões (NeVeS et al, 2007).…”

“…No Brasil, têm sido realizados diversos estudos sobre mobilidade (PAStoRe, 1979;PAStoRe;SIlvA, 2000;RIBeIRo, 2007;SCALoN, 1999), bem como sobre realização de status educacional, ocupacional e de rendimentos (FeRNANDeS, 2005;NeVeS et al, 2007;HeLAL, 2008;VILeLA, 2008, HALLeR;SARAIVA, 1991).…”

“…As diferenças organizacionais presentes nos setores econômicos, bem como as diferenças de desenvolvimento econômico entre regiões das sociedades modernas, são elementos estruturais que determinam as desigualdades sociais (HeLAL, 2008;NeVeS et al, 2007).…”