O acidente vascular cerebral é causado pela interrupção do fluxo sanguíneo cerebral, podendo ser de gênese isquêmica. Os subtipos são determinados conforme a origem, podendo ser: aterosclerose de grandes artérias, cardioembolismo, oclusão de pequenas artérias, de outras origens determinadas e de origem desconhecida. O tratamento farmacológico é o Ativador de Plasminogenio Tecidual, de estreita janela terapêutica. A minociclina é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica, atuando na perda neuronal, sendo um potencial neuroprotetor de grande aplicabilidade e especificidade, bloqueando grupos celulares responsáveis pelo processo inflamatório e degenerativo. O objetivo foi realizar uma revisão sistemática de caráter qualitativo. As bases de dados consultadas foram: MEDLINE), PubMed e SciELO, com os descritores: minociclina/neuroproteção e minocycline/neuroprotection, Apenas sete estudos foram selecionados por meio do protocolo de pesquisa, publicados entre 2014 e 2018 e disponíveis na íntegra gratuitamente. Minociclina possui relação com a inibição de NF-κB nos neurônios, efeito antioxidante, antiapoptótico, melhora no dano tecidual, recuperação funcional em animais, envolvimento com MCP1P1 e correlação com fatores os fatores CREB, pCREB, e BDNF. É notável a capacidade de neuroproteção obtida por meio do tratamento com minociclina em modelos isquêmicos.