Relação entre níveis de atividade física, variáveis relacionadas à multidimensionalidade da saúde e presença de estresse percebido em um grupo de idosos na cidade de São Paulo

Abstract

Trata-se de pesquisa realizada com um grupo de pessoas idosas que participam ativamente de um Núcleo de Convivência para Idosos situado na Zona Leste de São Paulo. O objetivo foi verificar a associação entre os níveis de prática de atividade física e variáveis relacionadas tanto à multidimensionalidade da saúde na pessoa idosa quanto ao grau de estresse percebido. Investigou-se, ainda, quais das variáveis estudadas influenciaram os níveis de atividade física encontrados neste grupo. Participaram 57 idosos, em sua maioria mulheres, viúvas ou casadas, com baixa escolaridade e média de idade de 74,7 anos, independentes para o desempenho de atividades básicas e instrumentais de vida diária, sem risco de queda ou cognitivo. Estas pessoas idosas, de maneira geral, autoperceberam sua saúde como boa ou ótima, sendo fisicamente ativas. Encontrou-se associação estatisticamente significante entre a presença de sintomas depressivos e elevados níveis de estresse percebido, notando-se que idosos irregularmente ativos apresentaram mais sintomas depressivos e pior autopercepção de saúde. Para cada sintoma depressivo aferido pela escala de depressão geriátrica de Yesavage, houve diminuição de 11% da probabilidade de o idoso do grupo ser fisicamente ativo.

Incontinência urinária e seus fatores associados em idosas fisicamente ativas

“…Também a prática de atividade física pode ser um fator crucial para a melhora na percepção da qualidade de vida, onde se sente mais energia, mais desejo de fazer as coisas porque a vida lhe parece interessante e ele tem disposição 30 , podendo assemelhar-se com o presente estudo, onde na amostra avaliada era de população fisicamente ativa.…”

Capacidade funcional e perda sensorial em um grupo de idosos usuários de um plano de saúde

“…Notou-se poucas pessoas idosas com sintomas depressivos neste grupo, quando comparado ao citado na literatura, fato que deve ser mais bem estudado (Manso, Osti, Fé, Souza, Pimenta, Netto, 2021). A maioria das pessoas do grupo apresentava boa mobilidade, corroborando outras pesquisas com grupos etários semelhantes (Silva, Oliveira, Martins, Martins, Garcia, Souza, 2019).…”