“…Para Milburn & Colyer (2008), a educação interprofissional envolve diferentes grupos profissionais na aprendizagem interativa para o desenvolvimento de habilidades como comunicação, negociação, resolução de problemas, trabalho em equipe e gestão de conflitos, enquanto que na aprendizagem compartilhada participantes são atraídos, a partir de dois ou mais grupos profissionais, na qual o ensino e aprendizagem se centra no conteúdo comum do currículo e não necessariamente no desenvolvimento de habilidades de interação. Diferentes autores têm destacado uma série de barreiras significativas à educação interprofissional que vão desde as estruturais, causadas e mantidas dentro ou entre sistemas de saúde e de educação, até aquelas que são construídas dentro das culturas profissionais ou relacionadas às diferenças de atitudes frente às práticas colaborativas (BAKER et al, 2011;FEWSTER-THUENTE, 2011;GILBERT, 2005;HALL, 2005;BURING et al, 2009). Tais dificuldades existem ocorrem, mesmo nas experiências em que se fez opção por desenhos mais interprofissionais, como é o caso da FCE/UnB que busca, sistematicamente, investir na formação do seu quadro de professores e criar oportunidades para discussão das práticas docentes e sua aproximação com as orientações metodológicas e as bases conceituais que fundamentaram os projetos pedagógicos dos cursos.…”