Relatos da Peste em Virgílio, Geórgicas III, e Lucrécio, De rerum natura VI

Abstract

Dois relatos sobre catastróficas epidemias destacam-se na literatura romana. São eles o relato da Peste de Atenas ao fim do sexto livro do De rerum natura (DRN) de Lucrécio e o da Peste Nórica ao fim do terceiro livro das Geórgicas de Virgílio. Nosso intento, neste artigo, será apresentar de forma comparativa o aspecto da sintomatologia nesses relatos dos dois autores, considerando o frequente diálogo de Virgílio com Lucrécio na passagem citada.http://dx.doi.org/10.14195/2183-1718_66_9

Tradução comentada do proêmio de Medicamina Faciei Femineae, de Ovídio

“…A outra parte permanece, a acusação sobre um poema indecente pelo qual me tornei mestre de obsceno adultério. 2 Que o carmen tenha sido a escrita da Ars Amatoria é assumido pelo próprio escritor, mas seu error resta sempre suposto pela crítica literária (TREVIZAM, 2014). 3 A Ars Amatoria foi um projeto poético de Ovídio, mas entrou em colisão com o projeto político do imperador Augusto, cuja pretensão era resgatar a moralidade pública romana, incluindo, por exemplo, leis que faziam do adultério uma ofensa civil, encorajando o casamento e a vida familiar.…”