A segurança do trabalho pode ser compreendida como um conjunto de medidas que buscam reduzir o número de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, assim como a proteção da integridade e da capacidade de trabalho das pessoas. Desse modo, pode-se afirmar que a segurança do trabalho tem como finalidade garantir a integridade do funcionário, do patrimônio, da comunidade e do meio ambiente. Entretanto, alguns trabalhadores são resistentes sobre a aplicação das normas de segurança. Destaca-se que a segurança do trabalho é estabelecida por normas e leis, devendo ser seguida de maneira adequada. O presente artigo tem como objetivo apresentar as representações sociais de risco de acidentes do trabalho por profissionais que exercem suas atividades na construção civil. Por meio de revisão bibliográfica, o artigo buscou identificar se as crenças dos funcionários sobre os riscos sustentam atitudes que podem coloca-los em situação de vulnerabilidade sobre a sua segurança. Ao analisar os motivos pelos quais os funcionários apoiam suas ações diante de situações de risco, espera-se compreender o motivo de cursos de formação na prevenção de acidentes de trabalho não atingirem plenamente o objetivo de contribuir para atenuar os possíveis riscos. Pode-se concluir que os trabalhadores transferem para si mesmos a segurança que os EPIs proporcionam e a negação da utilização destes equipamentos são sustentadas diante da necessidade de reafirmação da masculinidade.