RESUMO:A legislação e as políticas públicas para a Educação, bem mais que abrir o espaço para a inovação em práticas pedagógicas, a coloca como um fator primordial para a melhoria na Educação no Brasil. Entretanto, não se pode falar em inovação nesse campo sem olhar para o professor, que é fundamental nesse campo. Tendo o docente como agente fundamental na Educação, cabe estar atento à sua prática profissional. A literatura aponta uma lacuna entre o que se fala sobre inovação e o que de fato é feito pelos professores. De modo geral, há um desejo de inovar, mas isso não aparece nas práticas docentes. Assim, os discursos sustentam ideias que são incompatíveis com os contextos educacionais, gerando um abismo entre o que se almeja e o que se realiza. O objetivo desse estudo foi investigar junto aos professores da Educação Básica, as representações sociais a respeito de Inovação Pedagógica. A pesquisa foi realizada tendo a abordagem processual da Teoria das Representações Sociais, como referencial teórico-metodológico. Dez professores da Educação Básica contribuíram para a pesquisa. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas e observação não participante, as entrevistas foram analisadas com a utilização do Modelo da Estratégia Argumentativa (MEA). Verificou-se que suas representações se objetivam em: mudar, melhorar, diferenciar e novidade e se ancoram em: novas tecnologias e construtivismo, elementos oriundos de sua formação inicial. Concluiu-se que os sujeitos participantes veem Inovação Pedagógica como algo externo a si e, por vezes, distante. Relacionam o termo à tecnologia, não se percebem como sujeitos promotores da inovação e apresentam vários entraves a uma prática pedagógica inovadora.
PALAVRAS-CHAVE:Representações sociais. Inovação pedagógica. Práticas docentes. Educação básica. RESUMEN:La legislación y las políticas públicas para la educación, mucho más que abrir el espacio para la innovación en prácticas pedagógicas, la colocacomo un factor primordial para la mejora en la educación en el Brasil. Sin embargo, no se puede hablar en innovación en ese campo, sin mirar al profesor, que es fundamental en ese