RESUMO O HIV é uma doença definida pelos danos causados ao organismo e leva a prejuízos severos ao sistema imune. Estudos sobre a doença estão cada vez mais avançados e buscam proporcionar uma vida com menores limitações e riscos aos infectados. No entanto, a Terapia Antirretroviral altamente ativa (HAART) possui efeitos adversos, dentre esses, a síndrome da lipodistrofia. Em contrapartida, a literatura tem descrito que a prática de exercícios físicos regulares, em especial o treinamento de força, podem minimizar as alterações morfológicas e metabólicas ocasionadas pela lipodistrofia. Portanto, objetivo deste estudo foi avaliar um período de 12 semanas da evolução da lipodistrofia em pacientes com HIV fazendo uso do HAART, verificando os seus aspectos morfológicos, imunológicos e metabólicos e mostrar a importância do exercício físico como tratamento complementar. A amostra foi composta por 20 indivíduos (entre 35 e 70 anos), de ambos os sexos, com diagnóstico positivo para HIV, sob HAART. Os sujeitos tiveram o acompanhamento de 12 semanas, para verificar a evolução da lipodistrofia neste período. Ao final, encontramos aumento dos perímetros do toráx (0,74%), abdômen (0,76%), cintura (0,90%) e quadril (1,58%). Assim como alterações significativas no perfil glicêmico com aumento de 8,9%. Essas alterações necessitam de intervenções, devido aos problemas sociais e clínicos que acompanham, assim, programas de saúde pública, envolvendo exercício físico, pode contribui para minimizar os efeitos deletérios da síndrome.