O objetivo deste trabalho foi avaliar porta-enxertos de videira na fase de formação em campo, bem como o desenvolvimento inicial do enxerto da variedade 'BRS Violeta'. Mudas oriundas de estacas enraizadas de 17 porta-enxertos de videira ('SO4', 'Teléki 8B', 'Harmony', 'Golia', 'Riparia de Traviú', 'Paulsen', '420 A', '99R', '5C', 'RR101-14', 'Kober 5BB', 'Rupestris Du Lot', 'IAC 313 Tropical', 'IAC 766 Campinas', 'IAC 572 Jales', 'VR 043-43' e 'IAC 571-6 Jundiaí') foram levadas ao campo no fim da primavera, em condições subtropicais. Após quatro meses, avaliou-se a severidade da antracnose e ferrugem da videira nas folhas das brotações dos porta-enxertos e após cinco meses o vigor dos mesmos. No inverno seguinte, foi realizada a enxertia por garfagem da variedade 'BRS Violeta' e após 60 dias, avaliaram-se a porcentagem de brotação, o diâmetro e o comprimento médio do enxerto. Nos porta-enxertos 'IAC 572 Jales' e 'IAC 313 Tropical' apresentaram menor infecção foliar a antracnose e ferrugem. O porta-enxerto 'IAC 572 Jales' proporcionou maior desempenho em campo, previamente à operação de enxertia, enquanto os porta-enxertos 'SO4', 'Harmony', 'Paulsen' e 'IAC 766 Campinas' promoveram maior vigor ao desenvolvimento do enxerto 'BRS Violeta'.