“…No processo de escrita e desdobramento das problemáticas enunciadas, aliamo-nos a alguns autores e a duas artistas, no intuito de fazer circular outros fluxos de pensamento pela BNCC, buscando alargar seus limites. São eles: Corazza (1997) e a sua proposta de planejamento como estratégia de política cultural; Azevedo (2018) e a discussão que a autora, respaldada por Fernand Deligny (1913Deligny ( -1996, faz em torno da noção de "agir" enquanto criação de circunstâncias para que se produzam encontros singulares, em detrimento do 'projeto pensado', que teria como mote uma finalidade previamente definida; Mossi (2016), com a proposição das quatro dimensões para a criação de projetos de ensino em educação das artes visuais; Oliveira et al (2018) e a noção de revezamentos entre teoria e prática na pesquisa e no ensino de/com/a partir da arte; e Kastrup (2009;, que afirma que a arte "é uma das maneiras de trabalhar na direção da problematização e da invenção de si e do mundo" (KASTRUP, 2016, p. 4) e que ensinar arte, mais do que dar a conhecer informações sobre esse campo, é criar condições para que a experiência com arte aconteça (KASTRUP, 2009). Em relação a esta última, buscaremos entrecruzar tal proposição à obra-oficina Projeto Lugares (2014)(2015), da artista Stela Barbieri, e igualmente a uma produção da artista canadense Aganetha Dyck, que produz sua obra em colaboração com abelhas.…”