As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil e apresentam aumento progressivo de casos. Portanto, objetivou-se rastrear os fatores de risco modificáveis e não modificáveis para doenças cardiovasculares dos acadêmicos de medicina de um Centro Universitário. Tratou-se de um estudo quantitativo, epidemiológico, transversal, realizado em uma Instituição de Ensino Superior de referência no Estado. Foram avaliados 131 acadêmicos do sétimo período, a maioria entre 20 e 24 anos (63,36%), do sexo feminino (66,41%), solteiros (83,97%), que residem com a família (74,05%), não fumantes (84,51%), que consomem bebida alcoólica frequentemente (79,39%), praticantes de atividade física (80,15%) e consumo regular de fast-food e frituras (50,38%). Cerca de 51,15% apresentaram índice de massa corpórea - IMC eutrófico, sem histórico familiar de hipertensão (41,84%), com pressão arterial sistólica abaixo de 120 mmHg (69,47%), e 61,83% com pressão arterial diastólica < 80 mmHg. Verificou-se que o estilo de vida dos estudantes universitários geralmente incluem hábitos de vida pouco saudáveis.