Introdução: O surgimento abrupto do desconhecido e a incerteza proporcionam aos profissionais da saúde o sentimento de medo e insegurança frente a uma nova doença, como é o caso do novo coronavírus humano, a qual foi disseminada em ordem global, de forma acelerada. Estes aspectos tendem a promover mudanças psicológicas no âmbito laboral, podendo ocasionar sintomas depressivos, ansiedade e estresse, em especial nos profissionais de enfermagem. Objetivo: Identificar, na literatura científica, os fatores relacionados ao estresse ocupacional na equipe de enfermagem em detrimento da pandemia do novo coronavírus, bem como as principais medidas de enfrentamento dos agentes estressores. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados da LILACS, IBECS, BDENF e MEDLINE. Foram encontrados 333 estudos, sendo que, depois de indexados os critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 7 artigos. Resultados: Dentre os principais fatores adversos que desencadeiam alterações de ordem psicossociais nos profissionais de enfermagem, podemos citar: carga de trabalho excessiva; fadiga em longo prazo; ameaças de infecção; frustração com a morte de pacientes; ansiedade; medo de se infectar e contaminar seus comunicantes; carência de atenção por parte das mantenedoras de saúde; distanciamento dos familiares, e outros. Conclusões: Evidenciou-se que a equipe de enfermagem tem sido um dos grupos mais atingidos pelo estresse ocupacional no período da pandemia do novo coronavírus, visto sua assistência intrínseca aos pacientes, o que a expõe a diversos fatores adversos.