“…Exige-se dos docentes a qualidade de ensino, entretanto, suas condições de trabalho são marcadas pela precarização dos recursos humanos e dos recursos materiais, baixos salários e pelas inúmeras funções que devem exercer dentro do contexto escolar, cenário que contribui para desencadear esgotamento (Gomes, & Brito, 2006). A presença de diversos fatores ligados ao trabalho dos professores como a falta de interesse e a indisciplina dos alunos (Dalagasperina, & Monteiro, 2014;Gomes, Montenegro, Peixoto, & Peixoto, 2010), a falta de estrutura, a falta de diálogo, o autoritarismo da coordenação e da direção da escolar, o individualismo por parte de colegas, os baixos salários (Collie, Shapka, & Perry, 2012;Dolton, & Marcenaro-Gutierrez, 2011;Costa, & Rocha, 2013;Donatelli, & Oliveira, 2010); a falta de recursos, a falta de tempo, os compromissos excessivos, as turmas de difícil manejo, hostilidade dos pais e a falta de assistência e apoio de administradores e gestores públicos (Khan, 2014); têm sido apontados como estressores. Na atualidade, a profissão docente é comumente reconhecida como tendo elevados níveis de estresse profissional (Hanif, Tariq, & Nadeem, 2011;Klassen, & Chiu, 2010).…”