“…Confiança em que os outros não se aproveitarão dessa exposição para brilho ou gozo próprio e que os continentes (enquadre e garantidor simbólico) são aptos a regular e conter eventuais excessos em qualquer direção. Contudo, quando esse trabalho é possível, seu resultado se produz em registros diversos (dos indivíduos, do grupo e da tarefa junto ao usuário) e é muito gratificante: alívio pelo reconhecimento do lugar necessário (e não culposo ou vergonhoso) das faltas, pela experiência de poder contar com a continência, o apoio, o resgate e o trabalho da rede de vínculos e do aparelho psíquico grupal, pela recuperação da mobilidade psíquica e relacional de cada um e do grupo, pela experiência de transformação no vínculo com o usuário... Em especial, a (re)instauração do "prazer de pensar juntos" (Gaillard, 2004a(Gaillard, , 2004b(Gaillard, , 2005(Gaillard, , 2008b) é um ganho importante para o cotidiano da equipe e para o funcionamento grupal.…”