“…No presente trabalho, assumiu-se, com base na literatura prévia, de inspiração estruturalista e kaldoriana (Palma, 2012;Bresser-Pereira et al, 2016;Ferrari Filho e Fonseca, 2015;Marconi et al, 2016;Hiratuka e Sarti, 2017;Fonseca et al, 2018), que a estrutura da economia brasileira tem-se alterado de forma radical e negativa, o que teria reduzido o seu potencial de crescimento e ampliado o grau de exposição aos ciclos financeiros e de preços de commodities. Em outras palavras, com a especialização regressiva das últimas décadas, em alguma medida o Brasil teria voltado à condição de economia "reflexa e dependente", para se tomar emprestada a expressão de Tavares (1972).…”