“…Efetivada como seleção voluntária de leitura, em momentos de lazer, a obra não se revela uma literatura que exija esforço de interpretação e que contribua diretamente para a formação de um leitor competente. Porém, tendo em linha de conta outras perspectivas, como enfatizam Boyd, Causey, and Galda (2015) no seguimento de outros estudos (McGinnis, 2007;Callow, 2008;Hassett & Curwood, 2009;Pantaleo, 2010;Wu & Coady, 2010), que sublinham a importância da literatura que faculte uma abrangência cultural, na qual estejam refletidos diversos gêneros, então, potencia-se o ato de leitura voluntário, de fruição, interagindo o leitor com outras formas de ser e de estar na vida. Além do mais, se a estrutura das obras sobre autoajuda divulgar princípios íntegros com algum rigor científico, pode, então, contribuir para melhorar e/ou transformar as vidas dos seus leitores e preenchê-las de um significado maior, potenciando a renovação ontológica de valores humanistas.…”