Síndrome da COVID longa: uma revisão integrativa

Abstract

Objetivo: Realizar uma revisão integrativa acerca das manifestações clínicas e impacto da síndrome da COVID longa em adultos. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, revisão integrativa, cuja coleta de dados do artigo foi realizada pelo software “Publish ou Perish”, com busca com título e palavras-chave “long COVID” e “post COVID” e selecionados artigos que possuem H-index, uma métrica de citação. Resultados e Discussão: Foram pesquisados 3999 artigos, sendo 567 com H-index e 29 selecionados para artigo. Agrupados por temáticas: epidemiologia da COVID longa: grupos mais afetados; fatores de risco ou preditores; manifestações clínicas; progressão dos sintomas; relação entre a gravidade do quadro agudo e a COVID longa; situação especifica após alta hospitalar e impacto socioeconômico. O estudo evidenciou a maior prevalência em pessoas do sexo feminino, maior faixa etária, com uma relevância de dados para persistência dos sintomas, com muitos ou sintomas específicos no início do quadro como fator de risco, cuja manifestações clínicas mais frequentes foram fadiga, dispneia e quadro neuropsicológico, com progressão variável e impacto significativo na saúde e vida. Conclusão: Devido a dimensão de pacientes acometidos e da proporção da síndrome da COVID longa apresentado nos estudos, é necessário conseguir identificar os aspectos relacionados a COVID longa e o impacto na qualidade de vida e na subsistência dos indivíduos a fim de incentivar a produção científica acerca de temas ainda não bem esclarecidos e fornecimento de atualizações aos profissionais de saúde.

Incidência de Estenose Traqueal em Pacientes pós SARS-CoV-2

“…O vírus Sars-Cov-2, popularmente conhecido como COVID-19, na maioria dos pacientes manifesta sintomas leves como febre, tosse, náusea, vômito e diarreia, causando envolvimento do trato respiratório inferior associado a pneumonia intersticial, podendo levar a choque séptico, também complicações como tromboembolismo e lesões de múltiplos órgãos. (Guan et al, 2020); (Nunes et al 2022). Pacientes com COVID-19 admitidos na UTI, geralmente requerem uso de suporte ventilatório mecânico por meio de um tubo endotraqueal, muitas vezes por tempo prolongado e necessitando de alta Pressão Expiratória Final Positiva (PEEP) (Tay et al, 2020).…”

Repercussões de técnicas de fisioterapia respiratória em pacientes com histórico de Covid-19 no interior da Amazônia

“…Diante da disseminação crescente e descontrolada do novo coronavírus, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu oficialmente em março de 2020, o estado de pandemia (Avelino, et al, 2022). Desde então, a Covid-19 (Doença por Coronavírus 19) tornou-se motivo de preocupação para a população global, dada sua complexidade, altas taxas de transmissão e morbimortalidade (Nunes, et al, 2022).…”

“…A apresentação clínica da Covid-19 abrange um espectro variado de sintomas devido seu caráter multissistêmico (Nunes, et al, 2022). Entretanto, após diversos mapeamentos, pôde-se inferir que a evolução da doença ocorre em fases, começando pela infecção das vias aéreas superiores com sintomas gripais como febre, coriza, mal estar e dores generalizadas.…”

“…No entanto, os desafios dos profissionais de saúde no enfrentamento à pandemia vão além da fase aguda da infecção, pois mesmo diante do avanço no tratamento e maior sobrevida dos pacientes, a comunidade científica ainda busca esclarecer as complicações e sequelas da doença (Batista, et al, 2022). Até então, com base no monitoramento a longo prazo, sabe-se que sintomas como fadiga, dispneia, perda do condicionamento aeróbico e massa muscular são manifestações tardias comuns da Covid-19 e podem ocorrer mesmo nos pacientes acometidos pela forma leve da enfermidade (Nunes, et al, 2022;.…”

“…A assistência ao paciente infectado por SARS-Cov-2 perpassa por diferentes níveis de complexidade de acordo com o quadro clínico. E dentre os profissionais inseridos na equipe de atendimento às vítimas de Covid-19 está o fisioterapeuta, que desempenha importante função não só na fase aguda e no ambiente hospitalar, mas também nas intervenções necessárias durante a fase tardia a nível ambulatorial (Nunes, et al, 2022;Batista, et al, 2022). Neste contexto, técnicas de ventilação não invasiva (VNI), cinesioterapia e exercícios respiratórios apresentam-se como opções de recursos fisioterapêuticos promissores no tratamento e prevenção de sintomas cardiopulmonares remanescentes (Quixaba, et al, 2022;Tozato, et al, 2021;Raposo & Sousa, 2020).…”