Objetivo: Realizar uma revisão integrativa acerca das manifestações clínicas e impacto da síndrome da COVID longa em adultos. Metodologia: Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, revisão integrativa, cuja coleta de dados do artigo foi realizada pelo software “Publish ou Perish”, com busca com título e palavras-chave “long COVID” e “post COVID” e selecionados artigos que possuem H-index, uma métrica de citação. Resultados e Discussão: Foram pesquisados 3999 artigos, sendo 567 com H-index e 29 selecionados para artigo. Agrupados por temáticas: epidemiologia da COVID longa: grupos mais afetados; fatores de risco ou preditores; manifestações clínicas; progressão dos sintomas; relação entre a gravidade do quadro agudo e a COVID longa; situação especifica após alta hospitalar e impacto socioeconômico. O estudo evidenciou a maior prevalência em pessoas do sexo feminino, maior faixa etária, com uma relevância de dados para persistência dos sintomas, com muitos ou sintomas específicos no início do quadro como fator de risco, cuja manifestações clínicas mais frequentes foram fadiga, dispneia e quadro neuropsicológico, com progressão variável e impacto significativo na saúde e vida. Conclusão: Devido a dimensão de pacientes acometidos e da proporção da síndrome da COVID longa apresentado nos estudos, é necessário conseguir identificar os aspectos relacionados a COVID longa e o impacto na qualidade de vida e na subsistência dos indivíduos a fim de incentivar a produção científica acerca de temas ainda não bem esclarecidos e fornecimento de atualizações aos profissionais de saúde.
RESUMOIntrodução: A terapia antirretroviral precoce e a adesão ao tratamento são as estratégias mais importantes para a saúde pública no controle da infecção pelo HIV. Objetivo: Avaliar a tendência da cascata de cuidado contínuo da infecção por HIV segundo gênero no estado do Tocantins no período de 2009 a 2018. Métodos: Estudo ecológico de série temporal baseado em dados epidemiológicos de HIV oriundos do Ministério da Saúde. A análise de tendência incluiu modelos de regressão de Poisson por pontos de inflexão. Resultados: No período de 10 anos, houve 1.647 casos registrados de HIV e 2.051 casos de AIDS residentes no estado do Tocantins. A média da prevalência de diagnóstico tardio no gênero masculino foi superior (35,8%) quando comparada à feminina. Os homens tiveram uma tendência estatisticamente crescente quanto ao diagnóstico tardio (APC= 12,6; IC95% 7,(7)(8)(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)8) entre 2009 e 2018. No mesmo período, a tendência crescente do diagnóstico tardio pela contagem do primeiro CD4 realizado no ano foi quase três vezes mais em homens que em mulheres (APC= 13,5; IC95% 11,3 a 15,7). O tempo mediano entre a solicitação do primeiro CD4 realizado e o início da TARV teve uma queda significativa entre as mulheres (AAPC= -47,9; IC95% -58,2 a -35,2). Mesmo não tendo aumento significativo de início oportuno da TARV entre gêneros, as mulheres realizaram mais o diagnóstico precoce (APC=189,9-6,1 a 15,6). Conclusão: A tendência do acesso ao diagnóstico para mulheres foi maior, mas a vinculação e retenção nos serviços, a retenção em terapia e a supressão viral apresentaram tendência de queda em relação aos homens.
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é uma doença infecciosa crônica causada pelo protozoário Leishmania, pertencente ao espectro das zoonoses. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico de casos diagnosticados de LTA em indivíduos de 0 a 19 anos no Estado do Tocantins entre 2009 e 2019, relacionando os índices encontrados com os determinantes de saúde. Metodologia: Coletaram-se dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) referentes aos casos de LTA entre 2009 e 2019 no Tocantins. As variáveis pesquisadas foram: faixa etária, raça, sexo, tipo de entrada, forma clínica, classe epidemiológica, critério confirmativo e evolução do caso. Resultados: O Tocantins apresentou 992 casos diagnosticados de LTA entre 2009 e 2019 para indivíduos entre 0-19 anos. Desses, 411 (41,43%) foram encontrados em indivíduos de 15-19 anos. Os índices de sexo e raça evidenciaram prevalência entre homens 701 (70,67%) e pardos 698 (70,36%). O principal tipo de entrada foram casos novos 941(94,86%) e a forma cutânea prevalente, 956 (96,37%) pacientes. Quanto à classe epidemiológica houve prevalência de casos autóctones em 984 (99,90%). Entre os critérios confirmatórios o exame laboratorial foi o mais utilizado em 715 (72,08%) das situações e desses 824 (83,06%) evoluíram com cura. Discussão: Os dados coletados apontam um perfil epidemiológico formado majoritariamente por adolescentes e adultos jovens, pardos e infectados pela primeira vez. O Tocantins apresenta elevados índices devido às características locais: clima adequado ao desenvolvimento do vetor, desmatamento, atividades ocupacionais de alta exposição, habitações precárias e população rural. Esses fatores contribuem para o aparecimento de casos novos, confirmados pelo tipo de entrada, tornando o estado um dos principais focos. Conclusão: O diagnóstico e enfrentamento da LTA na população pediátrica e adolescente possui empecilhos, representando um desafio em regiões acometidas pela doença. A escassez de estudos nacionais direcionados para essa parcela populacional, contribuem para a manutenção desse cenário.
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Introdução: Palmas permanece como a capital mais hiperendêmica para hanseníase no Brasil. Objetivo: descrever a tendência dos indicadores operacionais e perfil dos casos diagnosticados por avaliação de contatos. Metodologia: Estudo de série temporal baseado em dados epidemiológicos relativos à hanseníase oriundos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e de relatórios de capacitação. A análise de tendência incluiu modelos de regressão de Poisson por pontos de inflexão (Joinpoint), considerando-se os indicadores operacionais. Resultados: Verificou-se tendência de aumento na detecção de casos por avaliação de contatos (Annual Percent Change [APC] = 62,5; IC95% 35,4 a 29,5) entre 2010 e 2017, detecção por demanda espontânea (APC=88,7; IC95% -25,1 a 350,6) entre 2015 e 2017, redução significativa de encaminhamentos (APC=21,6; IC95% -42,9 a -7,7) entre 2014 e 2017. Houve aumento significativo para a proporção de casos detectados por exame de coletividade (Average Annual Percent Change [AAPC] = 20,9; IC95% 7,1 a 36,5). Conclusão: O diagnóstico foi tardio para 95,92% dos contatos. A estratégia ouro adotada na execução desse projeto para o alcance de contatos para avaliação proporcionou significativa mudança no padrão dos indicadores operacionais da hanseníase, bem como um melhor controle da doença no município de Palmas.
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