Sobre la distribución de Glaciares Rocosos en Chile, análisis de la situación y reconocimiento de nuevas localizaciones

Abstract

La existencia de glaciares rocosos en diversas regiones de Chile ha sido indistintamente reconocida por algunos inventarios y no considerada por otros. Estudios particulares han revelado desde mediados del siglo XX su presencia en diferentes lugares del país. Pero, tanto estos como los inventarios distan aun
 de expresar la real extensión areal de su distribución así como de sus características o del volumen de recurso hídrico que representan. Por tanto, el objetivo de esta contribución es aportar al conocimiento de la real distribución de los glaciares rocosos en Chile. Con este fin se revisan antecedentes sobre la
 existencia de glaciares rocosos en la Cordillera de los Andes de Chile, sobre el conocimiento actual de su distribución zonal y regional, y se ratifica la presencia de ellos en unos casos, y su evolución en otros desde que fueron descritos y cartografiados por primera vez. Finalmente, mediante imágenes satelitales
 se reconocen glaciares rocosos no identificados previamente en las regiones de Atacama, Maule, Aysén y Magallanes, lo que se suma a otros recientemente informados en la región de Valparaíso. De entre ellos, resaltan los glaciares rocosos descubiertos en el Parque Nacional Torres del Paine, entre los 50°56’
 y 50°58’ de latitud S, constituyendo evidencia de los efectos del cambio climático, especialmente de la tendencia térmica regional.
 Como resultado, se establece la presencia de glaciares rocosos con diferentes tipologías y estados evolutivos, en sectores andinos y volcánicos a latitudes menores y mayores que las indicadas en estudios previos, lo que viene a aportar al conocimiento sobre estas expresiones de permafrost en Chile y al inventario nacional de glaciares.

Respostas das geleiras do Monte Melimoyu, Chile, às tendências mais secas e quentes da Patagônia Norte nas últimas décadas

“…As demais geleiras (3, 9, 6, 13, 1 e 16) apresentaram 39,11%, 37,77%, 36,89%, 34,28%, 32,45% e 31,65% (Tabela 2). O comportamento de retração apresentado vai ao encontro dos resultados encontrados em trabalhos realizados para outras áreas da Patagônia, como Rignot et al (2003), Aniya (2007), Möller et al (2007), Masiokas et al (2008) As altas variações das cotas mínimas de elevação são produto do processo de retração frontal experimentado por todas as geleiras entre 1970-2017(IDALINO et al, 2019. O processo resultou na perda de área total nessas classes, e em 2017, o Monte Melimoyu não apresenta mais áreas de geleiras nas classes de elevações de 175-200 m, 201-400 m e 401-600 m (Figuras 2 e 3).…”

“…É comum encontrar geleiras que conseguem preservar suas características de área por conta do isolamento térmico, muitas vezes relacionado com camadas de sedimentos. Segundo Ferrando (2017), algumas geleiras rochosas em regiões montanhosas podem apresentar uma cobertura de detritos muitas vezes tão uniforme que se tornam quase imperceptíveis quando próximas às encostas e outras geleiras de rochas. A cobertura sedimentar pode ter efeito de transmissor ou isolante térmico a partir de ±3 m de espessura, dependendo da seleção granulométrica e da litologia (FERRANDO, 2017).…”

“…Segundo Ferrando (2017), algumas geleiras rochosas em regiões montanhosas podem apresentar uma cobertura de detritos muitas vezes tão uniforme que se tornam quase imperceptíveis quando próximas às encostas e outras geleiras de rochas. A cobertura sedimentar pode ter efeito de transmissor ou isolante térmico a partir de ±3 m de espessura, dependendo da seleção granulométrica e da litologia (FERRANDO, 2017). Quanto a isso, a geleira rochosa (destacada na Figura 1), identificada por Ferrando (2017), aparentemente se encontra em um processo de isolamento térmico ocasionado pela cobertura de detritos, que deriva de uma geleira branca regenerada (FERRANDO, 2017).…”

“…A cobertura sedimentar pode ter efeito de transmissor ou isolante térmico a partir de ±3 m de espessura, dependendo da seleção granulométrica e da litologia (FERRANDO, 2017). Quanto a isso, a geleira rochosa (destacada na Figura 1), identificada por Ferrando (2017), aparentemente se encontra em um processo de isolamento térmico ocasionado pela cobertura de detritos, que deriva de uma geleira branca regenerada (FERRANDO, 2017). Contudo, a geleira rochosa identificada exerceu pouca ou nenhuma influência nos fatores analisados no trabalho, visto que a mesma, em 2017, se encontra isolada das demais geleiras.…”

“…A Patagônia Norte, assim como a XI região administrativa do Chile onde está inserido o Monte Melimoyu (a região de Aisén), é caracterizada por uma paisagem complexa com muitos fiordes e lagos (Figura 1), que foram formados por erosão laminar glacial do manto de gelo da Patagônia durante o Quaternário (VANDEKERKHOVE, 2014). O Monte Melimoyu apresenta, a frente geleira de número 16 (Figura 1), uma feição deposicional chamada de Geleira Rochosa, que são feições reconhecidas pela estrutura característica e pela cobertura superficial de detritos, e que são comuns em geleiras de montanha, por consequência da própria capacidade erosiva do corpo de gelo (FERRANDO, 2017). Essa cobertura pode ser caracterizada como mantos detríticos e pode estar relacionada a deposição morâinica, podendo influenciar de diversas maneiras a dinâmica de uma geleira, onde sua dinâmica e possíveis mecanismos de alimentação-fusão estão claramente relacionados à interação entre precipitação de neve, o aumento de aporte radiativo, o aquecimento resultante e o papel das diferentes espessuras da cobertura de detritos (FERRANDO, 2017).…”