“…Dito de outra forma, a promoção do DTS pressupõe interação, diálogo e compartilhamento de decisão e responsabilidades entre representantes governamentais e da sociedade civil (Vieira et al, 2010a;Sencébé, 2010). Esse processo de "coprodução do bem público" (Ostrom, 1996;Marshall, 2004;Pestoff, 2006;Bovaird, 2007;Vaillancourt, 2009;Salm e Menegasso, 2010) não é dado a priori, pois é fruto de uma construção coletiva. Como afirma Zuindeau (2000), a "sustentabilidade territorial" é uma mistura de normas e limites exó-genos que tomam forma por meio dos arranjos sociais; esses últimos são consequência das especificidades do território e, sobretudo, da "ação coletiva" dos atores locais (Cefaï, 2007(Cefaï, , 2009Gohn, 2007), composta por representações, formas de regulação/coordenação e relações de forças particulares.…”