“…As aulas/vivências práticas foram predominantes em ambos os cursos, o que pode ser explicado pela própria natureza teórico-prática de boa parte das disciplinas ofertadas, bem como pela inserção das Práticas Pedagógicas como Componente Curricular (PPCCs) na estrutura curricular (Fensterseifer et al, 2005a(Fensterseifer et al, , 2005b. A adoção deste tipo de estratégia de ensino é recomendada pela literatura por seu potencial de despertar a motivação discente e de favorecer reflexões e significados pessoais a partir do que foi vivenciado (Cronin & Lowes, 2016;Marcon, Graça, & Nascimento, 2011;Milistetd et al, 2017 fundamental para que as atividades práticas sejam valorizadas em sua formação, de modo que não se tornem apenas práticas com caráter desportivizado e acrítico, que sobrevalorizem o saber-fazer como condição para poder ensinar (Darido, 1995). Neste sentido, ao explorarem seu potencial de despertar maior significância nos estudantes, as atividades práticas podem se configurar como estratégias importantes à construção do conhecimento pedagógico do conteúdo dos futuros professores (Marcon, Graça, & Nascimento, 2012;Nascimento et al, 2009;Shulman, 1987), bem como na formação da identidade profissional (Pires et al, 2017).…”