This study presents the psychometric properties of the Brazilian version of the Positivity Scale (P--Scale). Participants were 730 subjects (65% women), aged from 17 to 70 years old (M = 31.0 years; SD = 11.43), from 21 Brazilian states. The sample was randomly split in two halves to cross-validate the results. With the fi rst half of the sample (n 1 = 365), an exploratory factor analysis (EFA) was conducted. With the second half of the sample (n 2 = 365), a confi rmatory factor analysis (CFA) assessed the fi t of the exploratory model. Convergent validity and group differences were also evaluated. The EFA and CFA presented a one-dimensional structure for the P-Scale. Moderate correlations were found between the P-Scale and mental-health, subjective happiness and life-satisfaction. The levels of positivity presented a low positive correlation with age, educational level and fi nancial income. Slightly signifi cant effects were found for occupational status and marital status. Positivity appears to be more closely related to personal dispositions than to sociodemographic aspects. Our results suggest that the P-Scale is a reliable measure with which to evaluate the levels of positivity in Brazil. Keywords: Positivity, scale, translation, adaptation, factor analysis.
ResumoEste estudo apresenta as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Positividade (EP). Participaram 730 sujeitos (65,0% mulheres), com idades entre 17 e 70 anos (M = 31,0; DP = 11,43) de 21 estados brasileiros. A amostra foi dividida em duas metades para a validação cruzada dos resultados. Com a primeira metade da amostra (n 1 = 365), foi conduzida uma análise fatorial exploratória (AFE). Com a segunda metade da amostra (n 2 = 365), foi conduzida uma análise fatorial confi rmatória (AFC) para avaliar a adequação do modelo exploratório. Validade convergente e diferenças entre grupos também foram avaliadas. A AFE e a AFC indicaram o modelo unidimensional para a EP. Correlações moderadas foram encontradas entre a EP e medidas de saúde mental, felicidade subjetiva e satisfação com a vida. Os níveis de positividade apresentaram correlações positivas fracas com as variáveis idade, nível educacional e renda. Resultados signifi cativos, com baixo tamanho de efeito, foram encontrados nos níveis de positividade em relação a status ocupacional e estado civil. A positividade parece estar mais relacionada a disposições pessoais do que com características sociodemográfi cas. Os resultados sugerem que a EP pode ser uma medida confi ável para avaliar os níveis de positividade no Brasil. Palavras-chave: Positividade, escala, tradução, adaptação, análise fatorial.