IntroduçãoEm 1954, Branemark descobriu, indiretamente, por meio de seu clássico estudo que verificava a circulação sanguínea em tíbias de coelhos, o que chamou de osseointegração. Isso permitiu pesquisas posteriores em modelos animais, levando a resultados que possibilitaram o tratamento do edentulismo, por meio de próteses conectadas aos implantes dentários 1 . O processo de osseointegração é determinante para a obtenção do sucesso nas reabilitações proté-ticas de rebordos total ou parcialmente edêntulos, utilizando implantes dentários. O contato direto e estável entre o implante e o osso circundante determina esse sucesso 2 . A osseointegração efetiva é dependente de características como forma do implante (macroscópica e microscópica), qualidade do titânio, superfície e sua interação químico-biológica com o tecido ósseo. Essa análise guiará escolhas clínicas adequadas, propiciando melhor qualidade e rapidez à osseointegração [3][4][5] . A capacidade de osseointegração dos implantes está intimamente ligada a uma densa e resistente película de filme de óxido na superfície do implante, que é formada, espontaneamente, quando o titânio entra em contato com o ar ou com os fluidos fisiológicos, substância responsável pela proteção do titânio contra corrosão e oxidação 6 . A espessura e a