In this work, water is injected to displace oil from a micro square cavity. Fluids are incompressible, Newtonian and immiscible. The governing equations of the two-phase, transient, laminar, isothermal flow problem are solved numerically using Ansys Fluent software coupled with volume of fluid technique and appropriated numerical parameters. The qualitative and quantitative results are obtained following the volumetric oil fraction along the spatial domain and time. The methodology proposed allows a correct description of the oil displacement process, demonstrating its complexity and dependence of physical parameters. Oil recovery factor is higher when interfacial tension is low and water is the wetting fluid.Keywordsinterfacial dynamics, surface wettability, twophase flow, volume of fluid, recovery factor, square cavity.
I. INTRODUÇÃOPETRÓLEO é uma das fonte energéticas mais importantes no mundo. Sustentar sua produção atendendo a demanda existente é portanto um desafio. Esta operação é crítica, e conforme destacado em [1], embora diversas técnicas sejam aplicadas para maximizar a eficiência do processo, apenas uma fração do óleo é efetivamente mobilizado. A produção em níveis econômicos ocorre enquanto a pressão do reservatório seja suficiente para vencer as perdas de carga existentes no próprio reservatório e ao longo do percurso [2,3,4,5,6].Para suprir esta eventual perda de pressão a implementação da injeção de água é um dos métodos mais difundidos nesta indústria. Permite manter a produção dos hidrocarbonetos em níveis economicamente viáveis e estáveis e normalmente o comportamento macroscópico do deslocamento é avaliado. Entretanto, para alcançar uma melhor eficiência deste processo, é necessário que se estude também o fenômeno em escala microscópica [1]. Nesta escala, e devido à estrutura do meio poroso, molhabilidade e às propriedades do óleo e fluidos injetados, encontra-se uma parcela do óleo retido. De acordo com [7] a retenção pode ocorrer na forma de (i) oil droplets ou glóbulos de óleo trapeados nas gargantas dos poros pelas forças capilares, observado fortemente em configurações onde a água adere preferencialmente a rocha; (ii) oil films ou películas de óleo sobre a superfície das rochas; e (iii) dead-ends que são cavidades propícias ao trapeamento de óleo.Um meio poroso real tem características complexas que tornam sua modelagem impraticável na maioria das situações.