A relação comportamental entre o paciente pediátrico, e o odontopediatra é descrita na literatura como potencialmente ansiogênica. As técnicas de manejo comportamental não farmacológicas, são instrumentos metodológicos, que possuem a capacidade de estabilizar, e prevenir o comportamento não colaborativo em pacientes infantis durante o atendimento odontológico. O objetivo deste trabalho foi, por meio de uma revisão de literatura discorrer sobre as técnicas de manejo comportamental não farmacológicas mais utilizadas na prática clínica da odontopediatria. Esta revisão bibliográfica da literatura avaliou artigos publicados de 2008 a 2022, relacionados ao manejo comportamental por meio de técnicas não farmacológicas em odontopediatria. Os artigos foram pesquisados nas bases de dados como a Pubmed, Bireme, SciELO, Google Scholar e LILACS. Após leitura inicial dos resumos, foram selecionados 27 artigos que foram lidos na integra e constituem o corpo bibliográfico desta revisão. Conclusão: As técnicas de manejo comportamental não farmacológicas, se mostram eficazes para estabilizar, e prevenir, comportamentos não colaborativos. Portanto, é indispensável que o odontopediatra possua conhecimento, e domínio dessas abordagens para sua assertiva aplicação, uma vez que, a escolha apropriada da técnica de manejo comportamental pode estimular um comportamento colaborativo do paciente, respaldando um possível melhor prognóstico no tratamento.