Tecnologias Digitais no Ensino Superior: das possibilidades e tendências à superação de barreiras e desafios

Política De Assistência Estudantil No Brasil: Análise a Partir Da Revisão Da Produção Científica No Período 2014-2023

“…A cultura tecnológica exige mudança radical de comportamentos e de práticas docentes não contempladas apenas com a incorporação das mídias digitais ao ensino (Kenski, 2015, p.432), isto é, faz-se imprescindível que os professores desenvolvam as competências digitais "[...] que permitirão que estes façam uso dessas tecnologias em sua prática pedagógica e desenvolvam o letramento digital dos seus alunos" (Rabello;Tavares, 2021, p.125). O Letramento Digital, por sua vez, [...] é a capacidade que as pessoas desenvolvem para lidar com as práticas sociais de compreensão e de produção de textos encontradas em ambientes digitais como sites, redes sociais e aplicativos para diversos fins, que podem ser acessados por computadores ou por dispositivos móveis (Coscarelli;Gomes, 2022, p. 138).…”

“…Para isso, é primordial ter em mente que a tecnologia na atualidade impacta o cenário educacional significativamente. Desse modo, importa a menção de que não basta às escolas equipamentos tecnológicos ultramodernos, "[…] é necessário que os professores sejam capazes de integrar essas tecnologias em suas práticas pedagógicas de forma crítica e criativa" (Rabello;Tavares, 2021, p.123), promovendo para além da transposição didática, o letramento digital dos discentes. Para tanto, é evidente que não é necessário dominar a tecnologia como um todo, entretanto desenvolver competências digitais que ajudem a utilizar esses recursos de maneira eficiente, com sentido e significado na prática pedagógica.…”

Uso dos quadros de competência digital DigComp e DigCompEdu em educação: revisão de literatura

“…As tecnologias digitais da informação e da comunicação (TDIC) têm provocado significativas transformações na sociedade e na educação, como seja a promoção de novas formas de comunicação e de interação social, a maior democratização do acesso ao conhecimento e mesmo a própria relação espaçotempo, por exemplo, por meio do uso de tecnologias web e de ambientes virtuais de aprendizagem. Desse modo, as TDICs nos apresentam diversos desafios, como o constante sentimento de defasagem ao tentarmos acompanhar as transformações tecnológicas, o que resulta, muitas vezes, na sobrecarga de informação, no excedente cognitivo e na falta de competências digitais (Rabello & Tavares, 2016;Shirky, 2011). Para auxiliar os cidadãos, educadores e estudantes a lidar com esses desafios, vários referenciais têm sido elaborados por diversas organizações.…”

Competências digitais de docentes do ensino superior

“…O propósito que se deseja alcançar a partir disso é minimizar as dificuldades e proporcionar uma aprendizagem adequada às demandas profissionais dos participantes(IMBERNÓN, 2011;PENA et al, 2019). necessidades e expectativas dos mesmos (RABELLO;AMARAL TAVARES, 2017;PENA et al, 2019). A enquete, chamada de Avaliação de Satisfação, foi elaborada pela Coordenadoria deFormação de Pessoal (CFOR) da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional.…”