O Brasil é um país de forte influência na produção leiteira e criação de gado. Apresenta um clima tropical com altas temperaturas em alguns períodos do ano, desta forma, julga-se necessário conhecer possíveis mudanças fisiológicas e o quanto a temperatura pode afetar sua produtividade. O presente trabalho visa avaliar os efeitos do stress térmico sobre os parâmetros fisiológicos e produção de leite de vacas holandesas em lactação. O experimento foi conduzido no núcleo de zootecnia do IF Sudeste MG – campus Barbacena, sendo utilizadas 16 vacas holandesas em lactação, em um delineamento inteiramente casualizado, divididas em dois tratamentos, sendo eles, estresse térmico e sombreamento. A frequência cardíaca, temperatura retal e também a produção de leite não foram afetadas (P > 0,05) pelos tratamentos. A frequência cardíaca teve as médias variando entre 61 e 64 movimentos por minuto, já a temperatura retal ficou na faixa de 38°C, ambas as variáveis não apresentaram resultados. O parâmetro da frequência respiratória foi afetado (P < 0,05) variando entre 45 e 53 movimentos por minuto, diferenciando os dois horários (manhã e tarde). A produção de leite ficou na média de 8 litros, não apresentando valores significativos em resposta aos tratamentos. O estresse térmico pode provocar alterações importantes no sistema fisiológicos de animais expostos diretamente a ele, sendo de extrema importância a adoção de mecanismos que diminuam essas alterações.