2018
DOI: 10.5216/bgg.v38i1.52813
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Território, trabalho e saúde do trabalhador: uma aproximação necessária

Abstract: Nas últimas décadas, importantes esforços de superação das trincheiras disciplinares têm sido implementados em diferentes áreas do conhecimento, como são os casos da Geografia, dos estudos do trabalho e das ciências da saúde. Nesse contexto, o presente artigo objetiva ressaltar a dimensão espacial da saúde do trabalhador, propondo uma abordagem de viés dialético-materialista centrada no conceito de território e focada para revelar traços invisibilizados da dominação e da exploração capitalista e de seu corolár… Show more

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“…O que a hidrovia trans-porta é a própria lógica da colonialidade imanente a implantação de grandes projetos na Amazônia. A hidrovia é resultado do processo de "commoditização do território" (Perpetua;Thomaz Junior, 2018) "consenso das commodities" (Svampa, 2013), que neste caso se transveste em "privatização" da circulação pelo rio. Os contradiscursos destacam, entre outras coisas: a) o exemplo e o impactos já causados pela Hidrelétrica de Tucuruí; b) as insuficiências do conhecimento a respeito do rio, em particular, ignorando-se o conhecimento de populações locais que há séculos convivem com o rio; c) uma grande preocupação com a cultura e a identidade das populações tradicionais; d) uma preocupação com efeitos da Hidrovia na pesca; e) a ausência e insuficiência do EIA/RIMA em termos técnico-científicos e socioeconômicos; f) a defesa do rio Tocantins como defesa da vida; g) o sentimento de já estarem sendo impactados, além de processos materiais que antecipam a Hidrovia: como a compra de terras em Baião e Mocajuba e a tentativa da Cargil de construção de um porto na Ilha do Capim em Abaetetuba.…”
Section: Projeto De Implantação Da Hidrovia Araguaia Tocantins -Confl...unclassified
“…O que a hidrovia trans-porta é a própria lógica da colonialidade imanente a implantação de grandes projetos na Amazônia. A hidrovia é resultado do processo de "commoditização do território" (Perpetua;Thomaz Junior, 2018) "consenso das commodities" (Svampa, 2013), que neste caso se transveste em "privatização" da circulação pelo rio. Os contradiscursos destacam, entre outras coisas: a) o exemplo e o impactos já causados pela Hidrelétrica de Tucuruí; b) as insuficiências do conhecimento a respeito do rio, em particular, ignorando-se o conhecimento de populações locais que há séculos convivem com o rio; c) uma grande preocupação com a cultura e a identidade das populações tradicionais; d) uma preocupação com efeitos da Hidrovia na pesca; e) a ausência e insuficiência do EIA/RIMA em termos técnico-científicos e socioeconômicos; f) a defesa do rio Tocantins como defesa da vida; g) o sentimento de já estarem sendo impactados, além de processos materiais que antecipam a Hidrovia: como a compra de terras em Baião e Mocajuba e a tentativa da Cargil de construção de um porto na Ilha do Capim em Abaetetuba.…”
Section: Projeto De Implantação Da Hidrovia Araguaia Tocantins -Confl...unclassified