“…Ao analisar a razão de chance entre os óbitos por COVID-19 e as principais comorbidades relatadas pelos pacientes, o Odds Ratio mostrou que pessoas com diabetes têm 8,7 vezes mais chances (OR = 8,7; IC 95% = 6,6;11,4 p < 0,000) de evoluir para óbito; que pessoas com hipertensão têm 7,4 vezes de chance (OR = 7,4; IC 95% = 4,6;11,9 p < 0,000); pessoas com doenças cardiovasculares têm 3,3 vezes de chance (OR = 3,3; IC 95% = 2,4;4,5 p < 0,000); enquanto pessoas com doença respiratória crônica têm 2,0 vezes de chance (OR = 2,0; IC 95% = 1,1;3,7 p < 0,016); e pessoas com asma tem 0,3 vezes de chance (OR = 0,3; IC 95% = 0,1;08 p < 0,009) de ir a óbito (tabela 5). A expansão da COVID-19 se deve, principalmente, às características de disseminação e transmissibilidade do SARS-CoV-2, podendo existir diversos fatores que contribuem para o aumento do número de casos, como os determinantes sociais, culturais e ambientais de cada região 10,11 . Esses fatores intrínsecos de cada região podem explicar o maior número de casos e maior prevalência para as cidades de Santana do Ipanema e Palestina, respectivamente.…”