The Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children

Abstract

A new pictorial scale of perceived competence and social acceptance for young children, a downward extension of the Perceived Competence Scale for Children, is described. There are 2 versions of this instrument, 1 for preschoolers and kindergartners and a second for first and second graders, each tapping 4 domains: cognitive competence, physical competence, peer acceptance, and maternal acceptance. Factor analyses reveal a 2-factor solution. The first factor, general competence, is defined by the cognitive and physical competence subscales. The second factor, social acceptance, comprises the peer and maternal acceptance subscales. The psychometric properties were found to be acceptable. Weak correlations between children's and teachers' judgments are discussed in terms of the young child's tendency to confuse the wish to be competent or accepted with reality. It is urged that this instrument not be viewed as a general self-concept scale but be treated as a measure of 2 separate constructs, perceived competence and social acceptance.

Efeitos de Idade e Sexo no Autoconceito de Crianças Pré-Escolares

“…A investigação nesta área demonstrou que as crianças tendem a providenciar julgamentos demasiado positivos / elevados sobre as suas competências, traduzindo-se numa indiferenciação entre as facetas do autoconceito consideradas (e.g., Harter, 1983Harter, , 2012Harter & Pike, 1984). Este facto tem sido atribuído à limitada capacidade de processamento de informação das crianças pré-escolares (e.g., não conseguem realizar comparações sociais -dependem de comparações temporais -, e não conseguem distinguir autoconceitos reais de ideais), bem como aos processos de socialização desta idade, com os adultos a providenciarem feedbacks extremamente positivos aos esforços das crianças (Harter, 2012;Stipek & Mac Iver, 1989).…”

“…Alguns investigadores têm sugerido que as diferenças em função do sexo estão presentes logo no início da escolarização (e.g., Eccles et al, 1993;Marsh et al, 1991), embora a investigação em crianças pré-escolares e no início do período escolar não tenha encontrado, de forma consistente, diferenças nas autoperceções das diferentes dimensões do autoconceito (e.g., Harter & Pike, 1984;Mantzicopoulos, 2004). Ainda assim, Marsh e colaboradores (1991,1998), com crianças dos 5 aos 8 anos de idade (1991) e de 6 e 7 anos (1998), encontraram efeitos do sexo, favorecendo os rapazes, nas autoperceções de competência física, notando que essas diferenças tendiam a aumentar com a idade.…”

“…Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children (PSPCSA; Harter & Pike, 1984;Mata, Monteiro, & Peixoto, 2008). Instrumento pictórico que parte do pressuposto que as crianças pré--escolares são capazes de realizar julgamentos sobre as suas competências em domínios específi cos, podendo ser utilizado entre os 4 e os 8 anos de idade.…”

“…O instrumento foi desenhado de forma a responder a alguns dos desafi os metodológicos dos instrumentos para crianças pequenas: por um lado, o seu formato pictórico minimiza a infl uência das capacidades verbais das crianças, por outro lado, o formato com que as questões são colocadas às crianças reduz os problemas relacionados com a desejabilidade social. O instrumento apresentou propriedades psicométricas aceitáveis (e.g., Harter & Pike, 1984;Verschueren & Marcoen, 1999) …”

“…Este tem sido um instrumento bastante utilizado, apresentando resultados satisfatórios em termos de validade. Por exemplo, a investigação em crianças de idade pré-escolar demonstrou que crianças de 4 e 5 anos são capazes de fazer julgamentos sobre domínios específi cos da sua competên-cia (e.g., Harter & Pike, 1984;Marsh, Craven, & Debus, 1991;Marsh et al, 2002).…”