1999
DOI: 10.1111/1467-9248.00214
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The Sharing of Sovereignty: The European Paradox

Abstract: No government in Europe remains sovereign in the sense understood by diplomats or constitutional lawyers of half a century ago. Within the 15-member EU mutual interference in each other's domestic aairs has become a long-accepted practice. Its extra-territorial jurisdiction extends across Norway, Switzerland and Iceland, states which recognize the supremacy of EU rules as an unavoidable consequence of their dependence on open access to its economic and social space. West European security is managed through NA… Show more

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“…A oferta da França à Alemanha Ocidental de colocar em comum as produções de carvão e de aço acabou transcendendo a simples finalidade técnica ou a satisfação dos objetivos políticos no contexto estratégico em questão: mais do que simplesmente organizar a produção do carvão e do aço, reduzir a dependência em relação aos EUA ou se opor ao avanço da URSS (Camargo, 2004, p.77), a integração entre os seis países apontava para a criação de uma ordem européia que redefinia a identidade desses Estados limitando sua autoridade suprema no nível doméstico e sua independência externa em uma série de áreas temáticas. Tal ordem levava à aceitação da reabilitação alemã pelos seus vizinhos por meio da incorporação da Alemanha Ocidental nas novas comunidades (Wallace, 1999). Gradativamente, a Alemanha Ocidental e os outros cinco países reconceituavam e transformavam expectativas, preferências e identidades (Olsen, 2000, p.2), criando instituições cada vez mais robustas em relação a alterações no sistema internacional e pautadas em valores comuns, como a preservação da democracia, do livre mercado e dos direitos humanos.…”
Section: A Partilha Da Soberania: Os Estados Da "Europa Dos Seis"unclassified
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“…A oferta da França à Alemanha Ocidental de colocar em comum as produções de carvão e de aço acabou transcendendo a simples finalidade técnica ou a satisfação dos objetivos políticos no contexto estratégico em questão: mais do que simplesmente organizar a produção do carvão e do aço, reduzir a dependência em relação aos EUA ou se opor ao avanço da URSS (Camargo, 2004, p.77), a integração entre os seis países apontava para a criação de uma ordem européia que redefinia a identidade desses Estados limitando sua autoridade suprema no nível doméstico e sua independência externa em uma série de áreas temáticas. Tal ordem levava à aceitação da reabilitação alemã pelos seus vizinhos por meio da incorporação da Alemanha Ocidental nas novas comunidades (Wallace, 1999). Gradativamente, a Alemanha Ocidental e os outros cinco países reconceituavam e transformavam expectativas, preferências e identidades (Olsen, 2000, p.2), criando instituições cada vez mais robustas em relação a alterações no sistema internacional e pautadas em valores comuns, como a preservação da democracia, do livre mercado e dos direitos humanos.…”
Section: A Partilha Da Soberania: Os Estados Da "Europa Dos Seis"unclassified
“…Porém, a "solução neomedieval" trazida por Zielonka (2001) é insuficiente para lidar com a complexidade do processo de integração ou para apontar para a superação do paradoxo indicado por Wallace (1999). A concepção de Zielonka do termo "medieval" apresenta inadequações: embora o sistema europeu contemporâneo seja marcado pela ausência de fronteiras claras e tenha arranjos flexíveis, as propostas confederalistas e federalistas atualmente em curso -que buscam a conciliação de níveis distintos e tipos complexos de partilha de soberania -não apresentam necessariamente características como uma adesão mais fluida ou o desenvolvimento de estruturas concêntricas funcionais de cooperação.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
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“…The traditional hourglass model of nested arenas, with the state as gate-keeper at the floodgate, has so far not been replaced by a pyramid structure on top of the state (akin to a federalist structure). The authority structures seem far more complex, flexible, cross-cutting networks of governance, far more postmodern if you wish (see Wallace, 1999;Ruggie, 1998). Thus 'hierarchy' in the multilevel governance context should be interpreted in the sense that it challenges the anarchical character of the international system -hence in terms of Waltz's (1979) anarchy versus hierarchy dichotomy.…”
Section: Multilevel Governance and Sovereignty: The Positivist Puzzlementioning
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“…After all, theory is not neutral and facts are always theory-laden. 6 See, e.g., Christiansen (1997); Hooghe (1996b); Marks (2001a, b, 2003); Jachtenfuchs (1995Jachtenfuchs ( , 1997Jachtenfuchs ( , 2001); Jachtenfuchs and Kohler-Koch (1996); Kohler-Koch (1996a, b); Kohler-Koch and Eising (1999); Marks et al (1996a, b, c); Scharpf (1994Scharpf ( , 2001); Wallace (1999); Zürn (1999) and special issues of Policy andPolitics (2001, Vol. 29, No.…”
Section: Introductionmentioning
confidence: 99%