b Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Rio Grande do Sul, BrasilO presente estudo objetivou identificar a prevalência e os preditores da adição ao trabalho em uma amostra de 392 gestores Brasileiros. Como instrumentos de pesquisa, foram utilizados um questionário sociodemográfico e laboral, a Dutch Work a Addiction Scale, a Utrecht Work Engagement Scale, a Escala de Satisfação com a Vida e a Escala de Foco Regulatório. A análise dos dados foi realizada por meio de regressão linear múltipla para as duas dimensões da adição ao trabalho, trabalho excessivo e trabalho compulsivo. A dimensão de trabalho excessivo revelou um modelo preditor composto pelas variáveis de satisfação com a vida, dedicação, absorção, horas diárias de utilização de tecnologias e tipo de vínculo, enquanto a dimensão do trabalho compulsivo foi explicada pelas variáveis absorção, satisfação com a vida, quantidade de horas trabalhadas no final de semana, motivação/foco na prevenção e idade. Os resultados revelaram um modelo preditor composto por variáveis individuais e características do cargo/trabalho/instituição, sugerindo se tratar de um fenômeno psicossocial. O modelo identificado pode subsidiar novos estudos e intervenções voltadas para a melhoria da qualidade de vida no trabalho, promovendo a saúde e bem-estar entre gestores. Palavras-chave: adição ao trabalho, gestores, saúde ocupacional.This study aimed to identify the prevalence and predictors of workaholism in a sample of 392 Brazilian managers. We used a sociodemographic and occupational questionnaire, the Dutch Work Addiction Scale, the Utrecht Work Engagement Scale, the Satisfaction with Life Scale and the Regulatory Focus Scale. Data analysis was performed by multiple linear regression for the two dimensions of work addiction, excessive and compulsive working. The dimension of excessive working revealed a predictive model which consists of the following variables satisfaction with life, dedication, absorption, daily hours of technology use and type of bond, whereas the dimension of compulsive working was explained by other variables such as absorption, satisfaction with life, number of working hours over the weekend, motivation / focus on prevention and age. The results revealed a predictive model consisting of both individual and function / job / institution variables, which suggests that work addiction is a psychosocial phenomenon. The identified model can support new studies and interventions aimed at improving the quality of life at work, promoting health and well-being among managers.