The world bank, health policy reforms and the poor

Crise e reforma da organização mundial da saúde

“…Instituições norte-americanas, como a Fundação Rockefeller e a Fundação Heritage, opunham-se à ideia do projeto Saúde para todos (Nuruzzaman, 2007;Birn, 2009). A Fundação Heritage chegou a lançar um estudo intitulado A OMS: resistindo às pressões ideológicas do Terceiro Mundo, enfatizando que a OI deveria ser somente um órgão técnico (Birn, 2009).…”

The World Bank’s Discourse on Social Inequality: A Policy of Appeasement?

“…Social inequality is a complex marker that can be measured by relative per-capita income, i.e., the Gini coefficient (Huber, 2009), inequalities in prestige, household living standards, political influence, social inclusion, and health (Nuruzzaman, 2007). The WB database was scoured for project articles related to social policy administration and loan funding from 2000 to 2012.…”

Panorama da cooperação internacional em saúde em países da América do Sul

“…Apesar das mudanças, uma característica dos empréstimos não mudou: os países que os tomam necessitam dar contrapartidas para que possam receber o dinheiro. Como DRAIBE (1994) afirma, a lógica era reorientar o gasto público social, o que geralmente ocorria concentrando os recursos em programas específicos ou em determinados grupos de risco, "a maioria das vezes, o grupo maternoinfantil, para o qual são dirigidos programas de atenção à saúde e suplementação alimentar" (DRAIBE, 1994, p. 193 (NURUZZAMAN, 2007). BROWN et al (2006) argumentam que a crise se aprofundou nas duas administrações de Nakajima, de 1988 a 1998, com o aumento da prática de países e de doadores de realizar financiamento extraorçamentário.…”

“…No que concerne a cooperação em saúde, a diplomacia brasileira considera ações nesse tema relevantes à política externa desde o primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (RUBARTH, 1999 (NURUZZAMAN, 2007;SELA, 2010).…”

“…Com as conseqüências dos dois choques do petróleo da década de 1970 10 , o declínio dos preços das commodities e problemas fiscais e monetários internos, muitos desses países voltaram-se ao FMI e ao BM para conseguir empréstimos, que sempre vinham atrelados a condicionalidades como contrapartida. Entre essas condicionalidades, destacam-se os Programas de Ajuste Estrutural (PAE), que se baseiam em três pilares principais: diminuição do Estado, liberalização econômica e privatização de atividades econômicas estatais(NURUZZAMAN, 2007).Os PAE tiveram um grande impacto nos sistemas de saúde dos países em desenvolvimento, já em crise por problemas econômicos. O autor NURUZZAMAN (2007) faz uma análise do Sul global e demonstra os efeitos dos PAE nesses sistemas, afirmando que o Banco utilizou-se de suas ferramentas de crédito para cobrar reformas nas políticas de saúde dos países solicitantes de empréstimos segundo sua concepção do que seria melhor para eles.…”