A DOENÇA NODULAR TIREÓIDEA, QUE COMPREENDE O nódulo Solitário e a glândula multinodular, é muito comum nas mulheres, em idosos, em áreas deficientes em iodo e ocorrem entre 20 e 30% dos indivíduos expostos à radiação (1). Além disso, são consonantes, os seguintes fatos:•Uma entre 10 e 15 mulheres exibem nódulo; •Um entre 40 e 50 homens apresenta a lesão; •Cerca de 90% de todos os nódulos tireóideos são benignos.A prevalência dos nódulos na população varia bastante, conforme a metodologia e critérios utilizados no levantamento realizado. Nos adultos dos EUA, varia de 30% a 50% quando revelados pela ultra-sonografia, e atinge cerca de 50% em autópsias (2-4). Esta porcentagem pode ser maior, em áreas com aporte marginal de iodo (5). A doença nodular torna-se ainda mais freqüente que o sugerido, quando se considera que, nódulos com menos de 1 cm de diâmetro, não são abordados com segurança pela palpação. Além disso, proporção considerável de indivíduos que exibem nódulos, aparentemente únicos ao exame físico, apresentam na realidade múltiplos nódulos quando submetidos ao ultra-som. Este último procedimento demonstra, ainda, que adultos assintomáticos podem ser portadores do distúrbio, que aumenta em freqüência com a idade (Figura 1).