A exodontia do terceiro molar é uma prática comum nos consultórios odontológicos, mas, ainda é um desafio para o cirurgião-dentista decidir quando sua intervenção é necessária, pois é um procedimento com risco de complicações trans e pós-operatórias, sendo mais desfavorável com o avanço da idade. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre as principiais complicações associadas a exodontia dos terceiros molares. Para a exodontia dos terceiros molares semi-inclusos ou impactados, os procedimentos de odontossecção ou osteotomia são as técnicas mais utilizadas, já técnica de coronectomia é pouca aplicada, porém é segura, de fácil execução e evita lesões ao nervo alveolar inferior. As principais complicações cirúrgicas discutidas na literatura são dor, parestesia, hemorragia, edema, trismo, fraturas radiculares, alveolite, infecção aguda, comunicação buco-sinusal, descolamento de dentes para regiões nobres e até mesmo lesões raras como enfisema subcutâneo. Os principais fatores que ocasionam complicações após a cirurgia de exodontia dos terceiros molares, citados foram a falha