Doutoramentos são etapas da vida acadêmica que conjugam duas qualidades em um aparente paradoxo: o trabalho colaborativo e a solidão. Em nenhuma experiência anterior, vivenciei os extremos desses atributos -das infinitas trocas que possibilitaram a construção desta tese às infindáveis horas no silêncio do quarto, da sala e do escritório, sobretudo durante a pandemia de covid-19. Atravessar esses quatros anos de pesquisa, para os quais se somam alguns meses de desenvolvimento do projeto, somente foi possível porque contei com a generosidade, apoio e carinho de um sem-número de pessoas e instituições. Sem a pretensão de retribui-las na mesma moeda, procuro nas próximas linhas demonstrar um pouco da minha gratidão. Assim, agradeço: À querida professora Marília Carvalho por ter aceitado o desafio de orientar este projeto -tão provocador para nós dois -, durante o qual celebramos mais de uma década de parceria, com incontáveis encontros, trocas e produções que tanto edificaram minha trajetória pessoal e profissional.