Trastornos y dificultades en la alimentación en pacientes pediátricos con cáncer

Abstract

Background: Feeding difficulties and disorders are a common problem in the pediatric population, which involve a series of deficient behaviors about nutrition processes that can adversely affect psychomotor, psychosocial, and physical development of children. This study aimed to describe the frequency of feeding difficulties or disorders in pediatric patients with cancer. Methods: A prospective study which included 125 children from 1-19 years treated at the Department of Oncology of the Instituto Nacional de Pediatría, Mexico City, was conducted. The diagnosis of eating disorders and feeding difficulties was determined during the first 48 h since admission, and the age of the patient influenced the type of disorder and feeding difficulties. Results: Children older than 11 years presented more frequently an intense resistance of feeding because of discomfort pain (fear of feeding) than younger children (11.4 ± 4.7 vs. 7.4 ± 4.9, p ≤ 0.001). The most frequent alteration associated with malnutrition was loss of appetite (odds ratio [OR]: 8.8, confidence interval [CI] 95% 2.9-26.9, p<0.001), followed by fear of feeding (OR: 3.14, CI 95% 1.24-7.9, p=0.015), and the organic causes showed the highest risk for malnutrition (OR: 3.1, p=0.054). Conclusions: Over 90% of the studied population demonstrated at least one eating disorder or feeding difficulty. The principal effect is inadequate nutritional intake due to limited appetite and fear of feeding, which can result in undernutrition. For this reason, the identification of alterations in nutrition processes should be part of the comprehensive assessment of cancer patients.

Impacto da Recusa Alimentar em Pacientes com Câncer: Revisão Integrativa da Literatura

“…A pesquisa de Damasco-Ávila et al 8 foi realizada por meio do questionário Identification and Management of Feeding Difficulties (IMFeD), na qual foram convidados pais e responsáveis de crianças hospitalizadas com diagnóstico de câncer a responder sobre as dificuldades alimentares em pediátricos e seus comportamentos alimentares. A pesquisa incluiu 125 pacientes, dos quais 41,6% apresentaram um estado nutricional adequado.…”

“…A pesquisa realizada por Damasco-Ávila et al 8 teve como objetivo analisar o comportamento alimentar de 125 crianças e adolescentes na faixa etária de 1 a 19 anos com câncer. Os resultados indicaram que uma das desordens alimentares mais recorrentes foi o medo de se alimentar.…”

“…Para elas, as causas dessa desordem são medo de provocar diarreia e vômito, dor ao mastigar e deglutir e distensão abdominal. Em seu estudo, Kerzner et al 15 afi rmam que o medo de se alimentar advém de uma situação traumática, em que as crianças associaram a alimentação com os sintomas apresentados na pesquisa de Damasco-Ávila et al 8 . Para isso, Kerzner et al 15 argumentam que tranquilizar a criança e recompensar positivamente são chaves para obter sucesso na perda do medo, mas ressaltam que deve haver, nesses casos, acompanhamento de um psicólogo.…”

“…Outro resultado das desordens alimentares de Damasco-Ávila et al 8 foi de que a mais comum é a de apetite limitado, em que as crianças relataram alguns sintomas para a sua diminuição de apetite, entre eles: dor, saciedade precoce e disgeusia. A desregulação do apetite segundo Perboni e Inui 16 se caracteriza por 9 , o primeiro autor concluiu que pacientes maiores de 11 anos possuem mais consciência sobre o tratamento da doença e, com isso, sentem mais medo, impactando na sua alimentação.…”

“…A desregulação do apetite segundo Perboni e Inui 16 se caracteriza por 9 , o primeiro autor concluiu que pacientes maiores de 11 anos possuem mais consciência sobre o tratamento da doença e, com isso, sentem mais medo, impactando na sua alimentação. No entanto, na pesquisa de Brinksma et al 9 , constatou-se que pacientes menores de 8 anos apresentaram maior prevalência de recusa alimentar, contrapondo-se ao estudo de Damasco-Ávila et al 8 . Caram et al 18 realizaram uma pesquisa com 31 pacientes oncológicos pediátricos, em que foi possível classificar a relação do peso por idade.…”