Três dimensões para compreender as mediações comunicacionais do consumo na contemporaneidade

Abstract

O artigo atualiza a reflexão teórico-metodológica em comunicação para situar os fenômenos do consumo e sua pertinência ao campo. A condição comunicativa da mediação sígnica no consumo é o ponto de partida, respaldado na semiótica de Peirce, situando estes fenômenos nas dimensões estética, ética e lógica. Busca-se observar essas interfaces nas realidades socioculturais em que tais fenômenos ocorrem. Assim, o consumo é visto como mediação comunicacional que articularia instâncias das dinâmicas socioculturais, baseado no mapa das mediações. Tal modelo é discutido em suas intermedialidades implicadas à dinâmica interacional das mercadorias com os consumidores para a constituição de vínculos de sentidos na vida cultural.

Consumption: From Commercial Transactions to the Ritualistic Circulation of Meanings

“…Advertising is now understood as an advertising ecology (Perez, 2016;Perez & Correa, 2018), either because of the technologies available and incorporated in creation and dissemination, or because of the complexity of possibilities and hybridizations of formats, themes, different actors, audacious objectives, aimed at increasingly demanding consumers and clients who have to be served in mind-boggling deadlines and scarce resources. (Perez & Trindade, 2014, 2019b. In these initial propositions, the alterations in the original model were two in particular: 1) McCracken calls the exchange ritual the moments of exchanging gifts, for example, which in our model, is not present due to its exceptional character;…”

“…The "re", recycling, reuse, resignification rituals are in line with the inaugural thought of Appadurai (2008) in A vida social das coisas, Perniola (2000) with The Sex appeal of the inorganic and Canevacci (2016Canevacci ( , 2018 Visual Fetishisms and Anthropology of Visual Communication, where the author highlights, in addition to the social life of things, the cultural biography of goods, biological machines and methodological fetishism as contemporary founding mechanisms of a new scientific methodology based on visual fetishism and states "Visual fetishism 'see' the new goods always more like subjects, with their own biography, biology and social life" (2018: p. 31). We evolved in this discussion about the "life of objects", providing a semiotic perspective in Perez and Trindade (2019b), with the text "The biography of things: resistance to the immortality of material culture", on the occasion of the X Propesq PP-National Meeting of Researchers in Advertising and Propaganda and an unfolding of this reflection presented in 2019, at the Intercom Advertising GP in Natal, entitled "The biography of consumer material culture: from object to subject" (Table 1). Open Journal of Business and Management Perez (2020: pp.…”

No todo son rosas

“…Por último, uno de los aspectos más evidentes de la campaña es la humanización de la marca, propuesta por Perez (2018). Los recursos de humanización se encuentran en todo el contenido, desde el uso de un lenguaje coloquial hasta la propuesta de ayudar a las mujeres a ser su mejor versión, comportamientos característicos de la amistad.…”

Consumo, marcas e opinião pública: a influência da publicidade de marcas na formação da agenda pública

“…A base teórica escolhida está situada em Jensen (1995) e Jacks (2011). Para estudar a recepção e o consumo midiático; analisar as mediações diacronicamente e sincronicamente (MARTÍN-BARBERO, 2005); identificar e analisar os rituais de consumo (TRINDADE; PEREZ, 2018); perceber e descrever os rituais midiáticos; identificar as ideologias familiares, (JACKS, 2011) e verificar as apropriações e reapropriações individuais, é necessário um olhar qualitativo, o qual poderá corroborar os resultados anteriores em uma outra perspectiva teóricometodológica, e validar, como mencionado nos capítulos 2 e 3, que os estudos de agendasetting carecem de olhar para todo o processo da comunicação, já que não há como estudar o efeito de uma comunicação sem entender os processos de consumo midiático.…”