Triagem auditiva escolar no município de Porto Alegre: resultados do estudo piloto

Triagem auditiva na educação infantil: associação com determinantes de saúde

“…Das três crianças que realizaram avaliação auditiva completa, foi observado que a audiometria tonal estava dentro dos padrões de normalidade, mas duas crianças apresentaram alterações timpanométricas com predomínio das curvas tipo B e C. A curva tipo B é identificada nos casos em que há líquido na orelha média, já a curva tipo C ocorre nos casos de disfunção tubária 21 . Esses achados estão intimamente relacionados à otite média, que é uma doença altamente prevalente na infância, e corroboram outros estudos 2,4,9,18,21 22 realizada em forma de entrevista de auto percepção com adultos para verificar a associação entre fatores socioeconômicos e alterações fonoaudiológicas, apresentou associação entre baixa escolaridade e queixas auditivas. apresentou resultado "passa" nas EOAT e não houve associações com significância estatística entre a triagem auditiva escolar, os aspectos socioeconômicos e histórico de saúde.…”

“…A realização do presente estudo foi importante para demonstrar que a EOA é uma boa opção para realizar triagem auditiva em escolares, pois é um exame rápido, não invasivo e objetivo. Contudo, o uso da EOA tem maior eficiência para a triagem auditiva escolar quando associado ao exame de imitanciometria, sendo essencial a avaliação da orelha média para melhor obtenção dos resultados 10,21 . Tais avaliações são de extrema importância, pois as crianças estão na idade do desenvolvimento da linguagem e a detecção e intervenção precoce da perda auditiva minimizariam as consequências dos distúrbios da linguagem.…”