Trincas nas calçadas e espécies muito utilizadas na arborização: comparação entre Sibipiruna ( Caesalpinia pluviosa Dc.) e Falsa-murta (Murraya paniculata (L.) Jacq.), no município de Piracicaba/SP

Abstract

AGRADECIMENTOSAo Universo, pelo meu crescimento! Ao programa de pós-graduação em Fitotecnia pela oportunidade de aprendizado.À CAPES e ao CNPq pela concessão da bolsa.À minha orientadora Prof a . Dra. Ana Maria Liner Pereira Lima, por acreditar em meu potencial, pela amizade que surgiu, pelos conselhos que foram muitos, pelos trabalhos realizados em conjunto e por ser exatamente como ela é! Ao Prof. Dr. Demóstenes Ferreira da Silva, meu "co-orientador", pela disponibilidade, por sua incansável paciência e prontidão, e sua amizade.Ao Prof. Dr. Hilton Thadeu Zarate do Couto pelo pronto auxílio na definição da amostragem e análise estatística.Ao Jefferson Lordello Polizel, pela amizade sincera, pelas risadas que demos juntos e pela paciência com a "Secretaria da RevSbau". À Luciane, secretária da pós-graduação, por sua preciosa disponibilidade em cada solicitação, pelo surgimento da amizade regado a cafezinhos na cozinha juntamente com Solizete.As secretárias do Departamento Célia e Bete, pela alegre convivência e a todos da "Horta", em especial o Aparecido, o Chico e o Chaddad, pelo convívio mais próximo.Aos meus amigos da pós-graduação: Giuliana, Hamilton, Luzia, Silvana, Ronan e Juliana... nosso encontro transformou a convivência em amizade! E viva a realização de um sonho: A Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.A todos os alunos do programa de Fitotecnia. À Eliana Maria Garcia da Biblioteca Central, por sua atenção e ajuda na revisão.Às minhas maravilhosas dogs: Allegra, Felícia e Vida... e como não podia esquecer, pois ainda vivem em meu coração: Zig, Megg, Malu e Bonna! Por fazerem minha vida muito mais feliz do que já é!!! À descoberta da dança que encantou meu corpo, minha alma e meu coração... Aos meus pais, João e Elsa, e irmãos, Débora e Alexandre, pela nossa família! A arborização urbana oferece diversos benefícios para a população, e sua necessidade vem aumentando com o crescimento das cidades. Mas como qualquer outro equipamento urbano, existe custo de implantação, manutenção e, também, prejuízos. Dentre os potenciais prejuízos da arborização urbana, estão os danos em calçamentos e estruturas de construção civil. Este trabalho objetivou identificar quais os parâmetros que influenciam esses danos e, auxiliar na definição de políticas públicas para a arborização urbana. O estudo baseou-se no Inventário da Arborização Urbana do Município de Piracicaba, em 15 bairros. Para todo o inventário, foram identificadas as unidades e profundidades do solo baseado no Levantamento Pedológico Semidetalhado do Município de Piracicaba. Optou-se por utilizar, para análise das trincas na calçada, uma espécie arbórea, a sibipiruna (Caesalpinia pluviosa Dc.) e, uma arbustiva, a falsa-murta (Murraya paniculata (L.) Jacq.), pois existe um conceito amplamente difundido, de que, as espécies arbustivas, não causam danos ao calçamento; já, as arbóreas, são conhecidas por danificar as calçadas. Na coleta de campo, avaliou-se os seguintes itens: endereço, espécie, árvore suprimida ou substituída, CAP, tamanho ...

Florestas Urbanas: Uma Análise Dos Desafios E Estratégias Para a Convivência

“…Segundo Volpe-Filik (2009) as árvores desempenham um papel vital para o bem-estar das comunidades urbanas; sua capacidade única em controlar muito dos efeitos adversos do meio urbano deve contribuir para uma significativa melhoria da qualidade de vida, exigindo uma crescente necessidade por áreas verdes urbanas a serem manejadas em prol de toda a comunidade.…”

“…Os problemas de danos no calçamento sempre recaem sobre a espécie utilizada, apesar de pouquíssimos passeios cumprirem com a recomendação técnica em relação à área livre (VOLPE-FILIK, 2009).…”

Crescimento de brotações após poda de árvores em vias públicas na cidade de Piracicaba, SP

“…O afloramento de raiz na calçada é motivo de muitas reclamações. Existem pesquisas realizadas no Brasil que comprovam uma relação inversa entre o tamanho do canteiro e os danos às calçadas (MILANO, 1996;VOLPE-FILIK, 2009). Portanto, deve-se investir em um canteiro maior, principalmente em largura e comprimento, com covas de 70 cm x 50 cm (CRESTANA et al, 2007).…”

“…Na pesquisa de Lima (1993), após analisar 6,8 km de canteiros centrais e 105,7 km de calçadas, na região central de Piracicaba/SP, concluiu que 89,3% das árvores não tinham área livre de solo suficiente para seu crescimento adequado. Em outro estudo conduzido em Piracicaba/SP, foi constatado que a média de área livre para as Sibipirunas foi de 0,9 m², o que é considerado pouco para uma árvore de grande porte (VOLPE-FILIK, 2009).…”

“…A árvore também deve ser pensada como um equipamento urbano necessário, e, para isso, é preciso planejar a implantação de mudas nas calçadas, a manutenção e continuar a monitorar seu crescimento (VOLPE-FILIK, 2009).…”