Uma ferramenta baseada em otimização para apoiar decisões de preparação e resposta em logística humanitária

Abstract

Recebido 30/11/2017, aceito 23/07/2018 RESUMO É notório o crescimento no número de desastres de causa natural ou antrópica no Brasil e no mundo. Entretanto, ainda é escassa a quantidade de abordagens científicas e ferramentas computacionais que culminam em uma aplicação acessível aos tomadores de decisão nas comunidades atingidas por essas catástrofes. Este trabalho aborda a otimização da tomada de decisão em operações humanitárias brasileiras. Neste contexto, propõe-se um modelo de localização de centros de auxílio e distribuição de suprimentos, para uso nas fases de preparação e resposta de desastres reais. Esse modelo foi implementado usando o Microsoft Excel, resultando em uma ferramenta de apoio à tomada de decisão que pode auxiliar em desastres brasileiros. Testes computacionais com a ferramenta foram realizados usando dados de um desastre ocorrido na Região Serrana do Rio de Janeiro. Os resultados indicam o potencial positivo de uma ferramenta baseada em otimização no suporte a decisões da logística humanitária.

Seleção de rotas de fuga para evacuação de uma refinaria de petróleo utilizando ferramentas de análise de dispersão de substâncias químicas e sistemas de informações geográficas

“…O rompimento de uma barragem de rejeitos de uma mineradora em Brumadinho (MG), em janeiro de 2019, que vitimou cerca de 310 pessoas, entre mortos e desaparecidos; o tremor de 7,1 graus que atingiu o México em setembro de 2017, vitimando 293 pessoas; os furacões Irma e Maria, que atingiram o Caribe e os Estados Unidos em setembro de 2017, deixando mais de 150 mortos e obrigaram a evacuação de mais de 70.000 pessoas em Porto Rico; o atentado a bombas na Somália, outubro de 2017, que vitimou mais de 300 pessoas; e o rompimento de duas barragens de rejeitos de uma mineradora em Mariana (MG), novembro de 2015, que vitimou 13 pessoas e obrigou a completa evacuação do distrito de Bento Rodriguez, além de outras dezenas de eventos que ocorrem anualmente ao redor do mundo, são lembretes constantes da necessidade de planejamento para evacuação de áreas em resposta a desastres naturais e antropogênicos. De fato, Marinho et al (2018) aponta que apenas no ano de 2017 foram registrados 529 desastres, sendo 361 desastres naturais e 168 desastres antropogênicos.…”

Planejamento do Transporte Coletivo Urbano Considerando Ajustes na Tabela de Horários e Janelas de Tempo

“…A ferramenta está disponibilizada gratuitamente e oferece aos interessados a oportunidade de verificar sugestões de escalonamento de ônibus com diferentes capacidades, a partir da modelagem matemática proposta. A interface permite uma maior aproximação entre os responsáveis pela gestão dos transportes e a otimização, tarefa dificilmente operacionalizada, tendo em vista a complexidade envolvida na compreensão da modelagem matemática e da sua programação (Santos e Munari, 2017;Marinho et al, 2018). Espera-se que a divulgação desta ferramenta, ainda que em estágio inicial, seja um fator motivador para o seu uso, possibilitando a realização de testes com instâncias reais, e a proposição de melhorias por parte daqueles que por ela se interessarem.…”