“…A cidade contemporânea tem sido estudada por diversos pesquisadores (Villaça, 2001;Indovina, 2004;Choay, 2004;Reis Filho, 2006;Secchi, 2007;Ojima, Monteiro e Nascimento, 2015;Herrera-Medina, Martí-Noguera e Molina-Prieto, 2017;Herrera-Napoleón, 2018) que, embora baseiem suas observações em contextos variados -Indovina, Choay e Secchi, nas cidades europeias; Reis Filho, Villaça e Ojima, Monteiro e Nascimento nas cidades brasileiras; Herrera-Medina, Martí-Noguera e Molina-Prieto em Bogotá; e Herrera-Napoleón na cidade de Caracas -, convergem ao apontarem uma atual tendência de produção de um território disperso e fragmentado, cujas vinculações em escala regional são cada vez mais evidentes, quebrando os valores posicionais bem definidos que caracterizavam as cidades modernas. De acordo com Herrera-Medina, Martí-Noguera e Molina-Prieto (2017), as relações hierárquicas que caracterizaram a modernidade, com a concentração e administração do poder pelas elites, vêm sendo substituídas por novas formas e lógicas que se refletem no espaço urbano e regional.…”