A propagação vegetativa por miniestaquia possibilita a obtenção de várias plantas idênticas a partir de uma única planta matriz. Entretanto, vários fatores podem influenciar a capacidade e a rapidez no enraizamento das estacas, como: os ambientais, o estado fisiológico, a maturação, o tipo de propágulo, o uso de fitormônios e substratos, e a época de coleta da estaca. Desse modo, este trabalho teve como objetivo testar o efeito das concentrações de "falhas de pinha" misturado ao substrato, no enraizamento de miniestacas de Sequoia sempervirens. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com cinco repetições de cinco estacas cada, sendo conduzido pelo esquema bifatorial (4x4), sendo quatro clones de sequoia e quatro concentrações de "falhas de pinha", o que se totalizou em 16 tratamentos com cinco repetições. As variáveis analisadas foram: porcentagem de enraizamento, número de raízes por miniestaca, e a formação de calos na base das miniestacas. Comparando-se todos os clones, A100 teve melhores médias para enraizamento e número de raízes, porém teve uma resposta negativa a adição das "falhas de pinha", ao contrário do clone A130, que aumentou as médias com a adição do material. Desta maneira, recomenda-se as "falhas de pinha" como insumo para produção de mudas originadas por miniestacas, já que pode favorecer a produção de acordo com o clone utilizado.